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EQUILÍBRIO FISCAL 17.09.2024 | 14h55

Haddad diz que não mudou meta fiscal de 2025; 'tivemos derrota no Congresso de R$ 40 bi'

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Joédson Alves/Agência Brasil

Joédson Alves/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 16, que não tem intenção de mudar a meta fiscal do governo. Ele reiterou que a alteração do alvo de resultado primário em 2025 - de um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 0% em 2025 - é reflexo de uma derrota de R$ 40 bilhões no Congresso Nacional.

 

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“Não tenho intenção (de mudar meta). Quando as pessoas falam “você mudou a meta do ano que vem”, não foi isso que aconteceu. Nós tivemos uma derrota no Congresso Nacional, uma derrota importante de R$ 40 bilhões. Uma coisa é fechar os olhos para essa derrota, não fingir que ela existe e ficar enganando a sociedade. Outra coisa é “olha, tenho uma meta, mas resultado não consigo perseguir se não houver harmonização dos Poderes”“, afirmou o ministro durante evento promovido pelo Valor Econômico.

 

Apesar dessa derrota, ele reiterou que tem ocorrido uma harmonização entre os Poderes, já que o Congresso aprovou diversas medidas enviadas pela equipe econômica, mesmo com alterações. Ele afirmou que a Fazenda conhece os gargalos e desafios, mas tenta construir as soluções pelo caminho da política.

 

“Temos projeto (para o País), ele pode dar certo com tudo que estamos vendo, ele pode dar certo. As pessoas precisam concorrer para que ele dê certo”, defendeu Haddad.

 

Regra expansionista

Haddad negou que o arcabouço fiscal seja uma regra expansionista. “Não penso que o arcabouço seja expansionista, penso que inteligentemente introduziu na legislação brasileira cláusulas anticíclicas, o que era um problema da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF”, disse o ministro durante o evento. Ele observou que as despesas, pelas regras da LRF, despencavam em ciclos de retração econômica. “A LRF tinha essa deficiência. O que fizemos foi corrigir isso.”

 

O ministro salientou, no entanto, que o Executivo não é único poder da República, de modo que é preciso um trabalho pedagógico para que os demais poderes entendam que os limites do arcabouço valem para todos. Ao mencionar a “tese do século”, que trata da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins, Haddad disse que o Judiciário tomou medidas que acarretaram a expansão da dívida pública em 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

 

Além disso, o ministro voltou a dizer que, não fosse a desoneração da folha de pagamentos, cuja manutenção foi defendida pelo Legislativo, o País chegaria ao fim deste ano com equilíbrio fiscal. “Não estaríamos discutindo a questão fiscal.”

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