candidatura negada 29.09.2022 | 18h11

jessica@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Carlos Alberto Alves da Rocha, explicou a situação do candidato ao Senado Neri Geller, em coletiva nesta quinta-feira (29). O nome do político continuará aparecendo na urna, porém os votos serão computados como nulos. Isso porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou sua candidatura hoje mais cedo.
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O candidato foi condenado por abuso de poder econômico ocorrido nas eleições de 2018. Sendo assim, seu mandato foi cassado e ele se tornou inelegível por 8 anos. Contudo, o postulante ao Senado recorreu a instâncias superiores e seguia com a candidatura até definição de recursos, que foi indeferido nesta quinta.
Entre os dias 20 e 27 de setembro foi realizada a carga e lacre das urnas eletrônicas em Mato Grosso. A ação consiste na inserção dos dados dos candidatos e fechamento dos equipamentos. Após isso, não é possível fazer qualquer alterações nas informações colocadas.
O presidente do TRE explica que, desta maneira, não é possível remover o nome de Neri Geller da urna. Logo, o eleitor que quiser votar nele poderá fazer. Ao colocar o número o nome e foto do candidato aparecem, mas, ao fim, os votos não vão para o político, mas sim para o montante de nulos.
“O nome de todos os candidatos estão inseridos lá. Incluindo o do Neri. O nome de todos os candidatos continuará na urna. Não é possível tirá-lo de lá, mas, a partir de agora, os votos dele serão computados como nulo”, esclareceu o desembargador e presidente do tribunal.
Em nota, Neri incentiva os eleitores a votarem nele, mesmo diante da suspensão de sua candidatura. Alegou que irá recorrer para continuar na disputa.
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