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acidente da chapecoense 22.08.2025 | 14h10

'A vida é muito curta para se viver de qualquer jeito', destaca sobrevivente

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Divulgação

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O ex-jogador Hélio Hermito Neto Zampier, um dos sobreviventes do trágico acidente aéreo envolvendo o time da Chapecoense, em 2016, compartilhou sua história de vida, nessa quinta-feira (21), em um evento de aviação, em Cuiabá.

Mais conhecido como Neto, ele teve grande parte de sua carreira no futebol e se destacou como zagueiro em clubes renomados como Santos, Guarani e Chapecoense. Sua história alcançou reconhecimento internacional após o acidente que vitimou 71 pessoas.

Carioca da periferia, Neto diz que cresceu sob a disciplina rigorosa do pai e a afetuosidade da mãe. Ouviu, ainda jovem, que “não daria certo” por ter começado a jogar futebol tardiamente.

Abandonou os gramados em 2004, mas depois retomou a carreira. E foi aí que diz ter aprendido uma das primeiras lições da vida. “Não permita que quem não tem compromisso com sua história defina seu futuro”, alerta.

Sua trajetória no futebol começou pelo Francisco Beltrão, em 2006, após passagens na base pelo Paraná e Vasco da Gama. Depois defendeu os times do Cianorte, Guarani e Metropolitano.

Pouco antes do acidente, vivia o auge da carreira e já estava com propostas para jogar na China e no Japão. Nos gramados alcançou o sonho de atuar na Série A. Enfrentou lendas do esporte, como os jogadores Neymar e Ganso, e realizou o sonho de infância de jogar futebol. 

Mas foi no seu momento mais difícil que ganhou mais destaque, na sobrevivência ao trágico acidente aéreo da Chapecoense. Neto diz que foi encontrado 8 horas depois da queda, em estado crítico. “Tinha traumatismo craniano, coluna quebrada, joelho destruído e pulmão estourado”, relata.

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“Eu não sou melhor do que muitos que se foram. É importante valorizar o próximo porque tudo pode acabar de repente”, avalia. Durante a palestra, ele falou ainda de resiliência e valorização das amizades. “Valorizem as pessoas que estiveram ao lado de vocês desde o início da jornada”, disse aos participantes.

Após a tragédia, Neto precisou se reinventar. Além de participar da CPI que investigou o acidente, escreveu o livro “Posso Crer no Amanhã. Relato de Superação e Esperança de Neto, Sobrevivente da Chapecoense”, sobre sua história.

Ele se tornou palestrante, levando mensagens de resiliência e esperança em eventos empresariais. “Tudo o que vivi não foi obra do acaso. Hoje olho para a minha família e entendo o propósito da minha vida. A vida é muito curta para viver de qualquer jeito”, concluiu.

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