Publicidade

Cuiabá, Quinta-feira 30/10/2025

Judiciário - A | + A

enquete do gd 13.09.2025 | 14h29

52% concordam que vítimas de violência doméstica com medida protetiva devem receber salário mesmo afastadas do trabalho

Facebook Print google plus

Gustavo Moreno

Gustavo Moreno

Os debates sobre a violência contra mulher estão cada vez mais evidentes diante dos números alarmantes de casos de feminicídio, agressão física e psicológica e até sexual, que em sua maioria, ocorrem dentro do próprio ambiente doméstico onde vítimas residem. Diante disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para determinar que empregadores e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) arquem com o pagamento de benefício a vítimas de violência doméstica afastadas temporariamente do trabalho por medida protetiva determinada na Lei Maria da Penha.

 

Devido a repercussão do tema o realizou enquete para ouvir a opinião dos leitores sobre o tema. Questionados se concordam com a medida, 52% dos votantes disseram que “sim, porque muitas mulheres não têm condições de ir ao trabalho, seja pelo físico ou emocional”. Outra 16% opinaram que “sim, essa é uma maneira das vítimas saírem da relação com alguma renda”. No entanto, outros 32% votaram “não acho que dinheiro dos impostos devam se destinar a isso”.

 

O julgamento virtual do tema analisa se é de competência da Justiça Estadual ou da Justiça Federal determinar medidas protetivas que envolvam pagamento de benefício quando a mulher precisa se afastar do trabalho e como seria tratado o pagamento do afastamento pelo INSS, empregador ou o Estado. De acordo com a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), mulheres beneficiadas por medida protetiva têm garantia de emprego por até seis meses, quando for necessário o afastamento do local de trabalho.

 

De relatoria do ministro Flávio Dino, a sessão iniciou em 8 de agosto. Em seu voto, Dino explanou que caberá ao juiz estadual determinar o afastamento da vítima e requisitar que receba remuneração. O pagamento do benefício caberá ao INSS ou ao empregador a depender do vínculo empregatício.

 

Os primeiros 15 dias serão pagos pelo empregador e posteriormente o INSS assume o pagamento (sem exigir carência). Caso a vítima não seja segurada do INSS, a ajuda deve vir como benefício eventual de assistência social, previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), e pago pelo Estado.

 

O voto do relator foi acompanhado pelos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça. Pediu vista dos autos o ministro Kassio Nunes Marques.

Gazeta Digital

pagar salario vitima violencia domestica
Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

Período de férias já se aproxima e muitas pessoas viajam para visitar parentes ou conhecer locais novos. Você costuma planejar ou deixa para última hora?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Quinta-feira, 30/10/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

Enquete

Tramita no Congresso um projeto que visa impedir que empresas aéreas cobrem pela mala de bordo (10 kg). O que você acha da medida?

Parcial

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.