Advogado da tenente Izadora Ledur tenta anular investigação da PJC e processo

O advogado Huendel Rolim, responsável pela defesa da tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur, está buscando anular na Justiça as investigações feitas, até o presente, pela morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro. O pedido, caso seja aceito, pode travar todo o processo.   

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As informações inicialmente divulgadas pelo site Ponto na Curva foram confirmadas pelo próprio advogado. Segundo ele, inquérito policial produzido pela Polícia Judiciária Civil estaria lastreado de irregularidades.   

Ainda segundo Rolim, as investigações não deveriam ser comandadas pela Policia Civil, visto que o crime apurado é de natureza militar e que a competência é de órgão militar.   

A defesa pediu para que o juízo suspenda a ação, até que decida se atenderá ou não os pedidos formulados.  Caso as solicitações não sejam acolhidas, Rolim requereu a oitiva de testemunhas. 

De acordo com a denúncia na 11ª Vara Especializada da Justiça Militar, conduzida pelo juiz Murilo Mesquita, a morte ocorreu no dia 10 de novembro de 2016, durante o treinamento de atividades aquáticas em ambiente natural, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.   

Apesar de apresentar excelente condicionamento físico, o aluno demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre, entre outros exercícios. Embora o problema tenha chamado a atenção de todos, os responsáveis pelo treinamento não só ignoraram a situação como utilizaram métodos reprováveis para aplicar “castigos”. 

Rodrigo Lima morreu por hemorragia cerebral.