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Judiciário - A | + A

fez a própria defesa 30.06.2025 | 19h09

Advogado tem pena de 10 anos por tentar matar namorada com barra de ferro

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Reprodução / Vinicius Mendes

Reprodução / Vinicius Mendes

O advogado Nauder Junior Alves Andrade, preso por tentar matar a namorada Emily Tenório de Medeiros, com golpes de barra de ferro, em agosto de 2023, foi condenado a 10 anos de reclusão, em regime fechado. Ele foi julgado pelo Tribunal do Júri de Cuiabá, nesta segunda-feira (30), e optou por fazer a própria defesa em plenário. A juíza ordenou a execução imediata da sentença, negando ao réu o direito de recorrer em liberdade. 

 

O Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e reconheceu que o crime foi cometido por motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, em razão da condição de sexo feminino da vítima e envolvendo violência doméstica e familiar. Atuou no júri o promotor de Justiça Samuel Frungilo.

 

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Nauder foi preso em agosto de 2023 após tentar matar a então namorada. Conforme a denúncia do MPMT ele agrediu violentamente sua companheira com socos, chutes, golpes com uma barra de ferro e tentativa de enforcamento, causando-lhe múltiplos edemas traumáticos e escoriações. A tentativa de feminicídio só não se consumou, pois a vítima conseguiu se desvencilhar, fugir e receber socorro a tempo.

 

Conforme noticiado, o crime foi motivado por uma discussão entre o casal, desencadeada pelo uso de entorpecentes por parte do réu e por sua suspeita de infidelidade por parte da vítima. A jovem teria se recusado a manter relação sexual com ele.

 

Consta na sentença, “o acusado não apenas desferiu socos e chutes contra a vítima, mas utilizou-se de uma barra de ferro para golpeá-la reiteradamente, inclusive direcionando os ataques à cabeça e a outras regiões vitais, o que revela dolo intenso e vontade homicida acentuada”.

 

Ainda segundo a sentença, o réu prolongou deliberadamente as agressões, perseguindo Emily por todos os cômodos da residência, submetendo-a a diferentes formas de violência e impedindo sua saída por várias horas. “A vítima passou por uma madrugada de tortura e pânico”, descreve.

 

A decisão judicial também destaca as graves consequências psicológicas enfrentadas pela vítima em decorrência do crime. Emily relatou a necessidade de acompanhamento terapêutico contínuo para tentar reconstruir sua estabilidade emocional e retomar aspectos básicos de sua vida cotidiana. Além disso, as marcas emocionais deixadas pelas agressões comprometem sua capacidade de concentração e afetam diretamente seu desempenho profissional.

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