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BANDEIRA BRANCA 02.01.2023 | 14h50

Chamado de traidor, ministro sinaliza desejo de paz com governador e Aprosoja

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Divulgação

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Fávaro (PSD), acenou para uma conciliação com o governador Mauro Mendes (União) e o setor do agronegócio bolsonarista. Segundo o ministro, a eleição acabou e "agora é hora de trabalhar".  

 

A declaração ocorreu durante entrevista ao jornal do Meio Dia desta segunda-feira (2), na TV Vila Real. Segundo Fávaro, mesmo após as eleições do ano passado, quando ficaram de lados opostos, ele estava à disposição da gestão Mendes para nas demandas do Estado.  

 

"A eleição acabou e os interesses da população de Mato Grosso prevalece acima de tudo. E eu estarei aqui, à disposição do governador Mauro Mendes, de todo seu secretariado e do povo de Mato Grosso para que possamos fazer juntos um Mato Grosso cada vez melhor para se viver", disse o ministro.  

 

As palavras de Fávaro sinalizam um aceno após o rompimento em 2022. Fávaro queria que Mendes aceitasse o deputado federal Neri Geller (PP) como candidato ao Senado pelo grupo governista. Porém,  o chefe do Executivo preferia Wellington Fagundes (PL) a fim de ter apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).  

 

Diante disso, Fávaro decidiu apoiar o presidente Lula, e, consequentemente, levou o PSD para o palanque de oposição que tinha a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), como candidata.  Fávaro diz ter gratidão pelo apoio do governador nas eleições de 2018 e a suplementar de 2020. Porém, pondera que apoiou Mauro Mendes, inclusive em 2020, quando deixou o PSD de Cuiabá apoiar a candidatura de Roberto França (Patriota) à prefeitura da Capital, após pedido de Mendes.  

 

Segundo ele, mesmo o Patriota tendo a deputada federal eleita, Coronel Fernanda, como adversária dele ao Senado, atendeu a Mauro Mendes.    

 

"Em 2022, eu respeito. Ele estava montando outro projeto político que não cabia meu grupo. E fomos de maneira respeitosa, colocados pra fora", disse.  

 

Vale lembrar que, na semana passada, a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, fez uma publicação na qual acusava Fávaro de ser "traidor" e enumera parceiros políticos que supostamente teriam sido abandonados pelo ministro.

 

Aprosoja  

Já em relação a Aprosoja-MT, que chegou a emitir uma nota após a eleição de Lula dizendo que Fávaro não representava o setor, o ministro seguiu na mesma linha buscando a pacificação. 

 

"No calor das eleições, e é natural isso, as pessoas buscam defender de maneira muito afoita os seus pensamentos e posições. Muitas vezes até passam dos limites, é natural e democrático. Mas como não representar um setor sendo que minha fotografia está no roll da Aprosoja-MT como ex-presidente? Essa é minha origem. Eu nasci dentro de uma propriedade rural no Paraná e vim para um assentamento de reforma agrária em Lucas do Rio Verde, lá só desenvolvi a profissão na agricultura familiar, o que me levou para a política", explicou.   

 

"Todas as pessoas, homens e mulheres, produtores e produtoras, que querem produzir, que precisam da presença do Estado ou de políticas públicas que não os atrapalhem, que dê incentivos, e quiser trabalhar nesse sentido, terão as portas abertas do Ministério da Agricultura", completou.  

 

Apesar do aceno de pacificação, Fávaro alertou que não tolerará manifestações antidemocráticas, e que alguns produtores do Estado "extrapolaram".  "O presidente Lula já foi empossado e está trabalhando. O ministro Carlos Fávaro está de portas abertas para todos que queriam ajudar a construir uma agricultura mais forte", finalizou.

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Comentários

Lopes - 02/01/2023

O senador depois dessas traições terá que rebolar muito para se reeleger !

jose Carlos - 02/01/2023

La no Parana um cara deste nao e chamado traira e sim de bagre ensaboado sõ escorrega....

2 comentários

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