Caso Wanderley 24.04.2023 | 18h30
rodrigo@gazetadigital.com.br
Reprodução
A defesa de Murilo Henrique Araújo de Souza, 18, solicitou à Justiça a reconstituição do assassinato do assessor parlamentar Wanderley Leandro Nascimento Costa, para esclarecer apenas os fatos alegados pelo investigado. O pedido foi encaminhado ao juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.Wanderley assessorava o deputado Wilson Santos (PSD).
Murilo está detido na penitenciária Osvaldo Florentino Leite (Ferrugem), em Sinop. Ele, com Richard Estaques Aguiar Silva Conceição, 19, são acusados pelo homicídio qualificado e ocultação de cadáver de Wanderley, assassinado em 18 de fevereiro, na Capital.
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No documento, o advogado de defesa de Murilo, Dener Felipe Felizardo E Silva, requer “a reprodução simulada dos fatos, pois esta se mostra imprescindível, ante ao desencontro das versões apresentadas pelos denunciados”.
“(...) buscando-se assim determinar o modo mais próximo do exato, em que os fatos se deram, uma vez que a reprodução simulada dos fatos, não contraria a moralidade ou a ordem pública, conforme preceitua a lei processual penal, objetivando esclarecer apenas os fatos alegados pelo investigado Murilo”, diz.
Em contato com o , ele afirmou que, caso seu pedido seja negado, entrará com um recurso, desta vez no Tribunal de Justiça, para o órgão apreciar uma nova solicitação de reconstituição do caso. Segundo ele, “seu cliente estava no local inadequado e na companhia inadequada”.
A audiência de instrução e julgamento dos dois acusados está marcada para esta terça-feira (25). O advogado de Murilo, contudo, disse que seu pedido ainda não foi avaliado e que por isso a audiência pode ser cancelada.
O caso
Wanderley foi dado como desaparecido no dia 16 de fevereiro, quando manteve o último contato com familiares. Diante do desaparecimento, boletim de ocorrência foi registrado, mas, na segunda-feira, o corpo da vítima foi encontrado no lixão localizado na área do Cinturão Verde em Cuiabá.
Localização do corpo ocorreu após confissão de Murilo, que disse ter matado o assessor e jogado a vítima em uma área do bairro Pedra 90. Posteriormente, Richard foi preso também por envolvimento no crime.
Ambos os presos prestaram depoimento e confessaram participação no assassinato. Wanderley foi asfixiado até a morte durante ação da dupla na própria casa, no bairro São João Del Rey, na Capital.
Posteriormente, em audiência de custódia, o juiz Ricardo Frazon Menegucci apontou que Murilo é uma pessoa "violenta" e "fria" e determinou a conversão de sua prisão em flagrante para preventiva na terça-feira (21). Com a decisão desta quarta-feira, o segundo preso pela morte do assessor também teve sua prisão mantida.
O MP denunciou os dois pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver, além do crime de furto. Após matar a vítima, eles levaram seu carro, um Chevrolet Tracker, além de uma TV 70 polegadas, um aparelho de celular, um notebook e um cartão de crédito.
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