MORTE DE BANCÁRIA 02.12.2021 | 15h08
khayo@gazetadigital.com.br
Fernando Frazão/ABr
O médico Denis César Barros Furtado, popularmente conhecido como "Doutor Bumbum", teve seu registro profissional cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF). Esta é a segunda vez que o médico tem a licença retirada pela instituição.
Popular na internet por bioplastia, técnica que molda os glúteos, Doutor Bumbum é investigado por ter realizado um procedimento cirúrgico que causou a morte da bancária Lilian Calixto, em 2018, que residia em Cuiabá.
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Contudo, a decisão do CRM que cassou o segundo registro do médico não diz respeito à morte da bancária, mas, sim, à propaganda enganosa, exercício ilegal da profissão e por não fornecer os prontuários médicos aos pacientes.
A nova decisão foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal na quarta-feira (1). Antes disso, contudo, o médico já havia perdido sua licença para atuar em Goiás, quando teve seu registro cassado pelo CRM daquele estado em 2019.
Com a decisão dos Conselhos, tanto a inscrição do médico no Distrito Federal, feita em 2008, quanto o registro de Goiás, de 2011, foram cassadas. Além disso, a mãe do profissional, a médica Maria de Fátima Barros Furtado, também teve suas licenças cassadas.
O caso
Lilian Calixto morreu em 2018, quando morreu após realizar um procedimento médico no apartamento de Denis Furtado, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Na época, a mãe do profissional também estava no local acompanhando a intervenção.
Após o procedimento, Lilian passou mal e foi encaminhada a um hospital pelo médico e a mãe dele. No local, a bancária sofreu quatro paradas cardíacas e morreu após uma embolia pulmonar.
Posteriormente, Doutor Bumbum foi preso pela morte da bancária, mas ganhou liberdade condicional e desde então é investigado pelo processo que estende desde então.
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