NOVO RECURSO 20.05.2024 | 13h55
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Reprodução/Polícia Civil
Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a ministra Maria Thereza de Assis Moura, manteve a prisão preventiva de Cristiane Patrícia Rosa Prins, esposa de Paulo Witer Farias Paelo, o "WT". A mulher alegou que é mãe de uma criança que necessita de seus cuidados, mas a magistrada pontuou que o mérito do pedido ainda não foi julgado pela Justiça estadual.
Cristiane foi presa na Operação Apito Final, que mirou uma organização responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis, em Cuiabá. Com ela foram localizados diversos veículos que ela não teria condições para adquiri-los, dentre eles um Fiat Toro, um Honda Civic e um Mitsubishi Eclipse, listado entre os bens de Paulo Witer.
A defesa de Cristiane entrou com um recurso de habeas corpus contra uma decisão monocrática do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que negou o pedido de liminar dela para que fosse solte.
Ela contestou a decisão alegando “constrangimento ilegal”, já que no caso dela cabe a substituição da prisão preventiva por domiciliar, por ser mãe de uma criança que depende de seus cuidados.
“A pretensão não pode ser acolhida por esta Corte Superior, pois a matéria não foi examinada pelo tribunal de origem, que ainda não julgou o mérito do writ originário”, explicou a presidente do STJ em decisão do último dia 16.
Ela pontuou que não há ilegalidade na decisão que justificasse uma atuação da Corte Superior neste momento. Com base nisso, indeferiu o habeas corpus. Este não foi o primeiro recurso negado pela ministra, no último mês de abril a defesa também alegou que Cristiane é mãe e precisava cuidar da criança, mas a presidente manteve a decisão do TJ.
A operação
A Operação Apito Final cumpriu 54 ordens judiciais que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como WT, identificado como tesoureiro da facção e responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis.
A investigação da GCCO apurou, no período de dois anos, que a organização movimentou R$ 65 milhões em bens móveis e imóveis adquiridos para lavar o dinheiro da facção. Além dos imóveis e veículos de luxo, as transações incluíram a criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo, estratégias utilizadas pelo grupo para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito.
Análises financeiras realizadas pela Polícia Civil apontaram que os investigados, mesmo sem comprovação de renda lícita, adquiriram veículos como BMW X5, Volvo CX 60, Toyota Hilux, Amarok, Jeep Commander, uma Mitsubishi Eclipse e uma Pajero, além de diversos modelos Toyota Corolla.
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