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TJ barrou imposto 16.02.2022 | 17h09

Estado vai ao STJ para garantir cobrança de ICMS sobre a energia solar em MT

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Mayke Toscano/Secom-MT

Mayke Toscano/Secom-MT

A Procuradoria-Geral do Estado já prepara um recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que proibiu o governo de cobrar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) referente à energia solar.
Em entrevista à imprensa, o procurador-geral do Estado, Francisco Lopes, defendeu a cobrança do tributo e afirmou que o Executivo aguarda a publicação do acórdão para recorrer no Superior Tribunal de Justiça (STJ).


"O posicionamento da PGE é pela legalidade da cobrança dentro do ICMS e nós vamos recorrer. Se a gente não conseguir êxito nesse recurso, nós vamos cumprir a decisão do Tribunal de Justiça", disse nesta quarta-feira (16).

 

Decisão judicial
Na última sexta-feira (11), o TJ acatou a Ação direta de inconstitucionalidade (ADI) protocolada pelo deputado estadual Faissal Calil (PV) e determinou que o governo do Estado não faça a cobrança do ICMS sobre a energia solar no Estado.

 

Leia também - TJ proíbe cobrança de ICMS sobre a energia solar em MT


Durante o julgamento, a relatora da ação, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, entendeu que o recolhimento da tributação seria inconstitucional, justamente pelo fato dos painéis fotovoltaicos serem instalados com objetivo de autoconsumo e não para a comercialização de eletricidade. O parecer foi acolhido de forma unânime pelos magistrados.


O procurador, por sua vez, disse que recebeu com surpresa o acolhimento da ADI. "Recebemos com surpresa esse parecer do Tribunal de Justiça de forma unânime. É uma matéria que não gera tanto impacto e tanta conturbação. Nós já temos um estudo na PGE, estamos aguardando a publicação do acórdão para adotar os recursos cabíveis nessa decisão", acrescentou.


O procurador ainda afirmou que aguarda o desdobramento do processo para saber se o Estado terá que devolver os valores que já foram cobrados de forma "irregular". "Como é uma decisão liminar não existe essa obrigatoriedade nesse momento. Isso dentro de uma ADI é possível uma eventual modulação. Vamos aguardar para ver quais serão os desdobramentos", finalizou.

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Comentários

Sociedade - 16/02/2022

COMO QUE VC VAI PAGAR UMA COISA QUE ESTA ADQUERINDO DA NATUREZA...ESSE GOVERNO VAI TE SUA RESPOSTA NA PROXIMA ELEIÇAO....

1 comentários

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O ano de 2000, além da virada do milênio, marcou a votação totalmente eletrônica no Brasil, contudo ainda há quem queira a volta da cédula impressa. Você prefere qual?

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