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DEU EM A GAZETA 13.05.2022 | 07h13

Juiz determina prisão de ex-delegado Edgar Fróes

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Chico Ferreira

Chico Ferreira

Ex-delegado da Polícia Civil Edgar Fróes, 73, condenado a mais de 35 anos por duplo homicídio e corrupção ativa, considerado foragido da Justiça desde 2019, teve mais uma vez determinada ordem de prisão para cumprimento da pena em regime fechado. Decisão do magistrado Geraldo Fernandes Fidelis Neto de quarta-feira (11) nega a prisão domiciliar ao apenado citando o fato dele ter abandonado por completo o cumprimento de acordos previstos na concessão do regime semiaberto. O titular da Execução Penal determina que Fróes cumpra os 27 anos, 10 meses e 18 dias que faltam, em regime fechado.  

 

Fróes, possui duas condenações, a primeira de 30 anos e 8 meses de reclusão pelos homicídios da empresária Marluce Maria Alves, 53, e do filho dela, o bancário Rodolfo Alves de Almeida Lopes, 24. O crime ficou conhecido como “Caso Shangri-lá”, bairro onde as vítimas moravam e foram assassinadas na manhã de 18 de março de 2004. Outra condenação de 4 anos e 8 meses é pela prática de corrupção passiva.  

 

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Em seu despacho, Fidelis cita que o ex-delegado foi preso em 16 de abril de 2004, permanecendo segregado até 22 de setembro de 2009, quando progrediu para o regime semiaberto, após cumprir 5 anos, 5 meses e 6 dias da pena.  

 

Ao contrário de outros apenados que eram obrigados a se recolher diariamente na Casa do Albergado, para repouso entre 19h e 6h, Fróes, excepcionalmente, teve a permissão para pernoitar em sua casa nos 90 primeiros dias de liberdade. Mas deveria comparecer mensalmente ao juízo para dar conta de suas atividades. Mas isso só ocorreu uma única vez, em 18 de dezembro de 2009.  

 

Somente em 28 de setembro de 2011, já sob o risco de ter o regime regredido, compareceu em audiência de justificação onde alegou problemas de saúde e a impossibilidade de comparecer à Casa do Albergado, em face se sua condição anterior de delegado de polícia.  

 

Uma série de pedidos da defesa do ex-delegado e a apresentação de atestados médicos foram analisados e culminaram com a unificação das penas e expedição de mandado de prisão em 10 de maio de 2016. Ainda em liberdade, novos pedidos da defesa foram apresentados e não aceitos, resultando em nova ordem de prisão em 15 de abril de 2019, ainda não cumprida.  

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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