BUSCA NOVA SIGLA 10.11.2025 | 17h43

mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Reprodução
Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) julgou procedente a ação de justificação de desfiliação partidária do vereador por Cuiabá, Chico 2000, para promover a sua saída do Partido Liberal (PL) com manutenção do mandato na Câmara de Cuiabá. A decisão foi tomada em sessão plenária nesta segunda-feira (10). Chico já recebe convites de outros partidos e pode se filiar ao MDB.
A ação foi movida pelo próprio vereador Francisco Carlos Amorim Silveira, o Chico 2000, para que fosse declarada a justa causa para a sua desvinculação da sigla, contudo permitindo a manutenção do cargo eletivo. A ação foi fundamentada na anuência do partido com a sua saída, já confirmada anteriormente.
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O relator Edson Dias Reis havia votado pela procedência do pedido, que foi acompanhada pelos demais membros do TRE. Durante o processo, é dito que o PL deixou decorrer o prazo sem manifestação e a Procuradoria Regional Eleitoral foi favorável à mudança requerida pelo vereador.
Na manhã desta segunda-feira (10), durante a solenidade de posse do desembargador Ricardo Almeida no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o advogado de Chico e também presidente do diretório municipal do MDB em Cuiabá, Francisco Faiad, revelou que fez convite ao agora ex-liberal para se filiar a sua sigla, no entanto, ainda não obteve resposta.
O pedido de saída de Chico do PL ocorreu diante de desgastes com o partido. Ele chegou a alegar sofrer “grave discriminação pessoal”. A permanência dele se tornou ainda mais delicada diante da deflagração da Operação Perfídia, conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), para apurar denúncias de que parlamentares teriam solicitado propina a um funcionário da empresa responsável pelas obras do Contorno Leste, em troca da aprovação de um projeto de lei que viabilizou pagamentos por parte da Prefeitura em 2023.
Com isso, Chico, um dos alvos da operação, e que já não possuía bom relacionamento com o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), viu sua imagem afetada. Abilio foi o autor da denúncia que culminou na investigação, enquanto exercia o mandato de deputado federal.
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