FEMINICÍDIO 21.06.2023 | 08h30
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Foi decretada a prisão preventiva de Adilson da Silva Arruda pelo feminicídio de Fatima Evanilda Pereira, ocorrido no final da manhã de segunda-feira (19) em Cáceres (225 km ao Oeste de Cuiabá). A juíza Alethea Assunção Santos considerou o histórico de agressões anteriores de Adilson contra Fatima e também apontou que ela tinha medida protetiva contra o ex.
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Polícia foi acionada após uma testemunha ouvir a mulher pedindo por socorro. Quando a equipe chegou na casa indicada, o portão estava trancado. Vizinhos apareceram no local e afirmaram que a vítima tinha parado de gritar, mas que ainda estava dentro da casa com o agressor. Quando a polícia conseguiu entrar na casa flagrou o suspeito estrangulando Fátima no chão.
Ele foi preso em flagrante por feminicídio. Ao analisar o caso a juíza Alethea Assunção Santos, da 2ª Vara Criminal de Cáceres, entendeu que a prova da materialidade e os indícios de autoria dos crimes são incontestáveis e por isso a prisão é medida necessária para garantia da ordem pública.
Ela citou que, apesar de Adilson ser réu primário, no dia 11 de junho deste ano foram deferidas medidas protetivas envolvendo ele e a vítima. Fatima teria dito à polícia, na época, que no dia 10 Adilson chegou transtornado em sua casa e quebrou vários objetos, ameaçando agredi-la também.
“Diante do histórico de agressões anteriores, nada obstante o acusado ainda não ostente condenações, é certo que sua segregação cautelar se faz necessária [...], diante da reiteração de condutas criminosas. A extrema gravidade da conduta imputada ao conduzido, autuado em flagrante logo após ceifar a vida de sua companheira, bem como a comoção social causada pelo impacto de tamanha violência, igualmente justificam a necessidade da segregação cautelar”.
A magistrada então decretou a prisão preventiva de Adilson da Silva Arruda.
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