SUPOSTOS DESVIOS 20.08.2022 | 11h30
pablo@gazetadigital.com.br
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O Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) solicitou a autorização para que um oficial de justiça de Mato Grosso possa notificar o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Amuri Monge Fernandes, no inquérito que investiga possíveis desvios na compra de materiais didáticos do Consórcio de Desenvolvimento e Inovação do Norte do Paraná (Codinorp).
O pedido ocorreu após, por duas tentativas via correio, o MP não conseguiu notificá-lo. Amauri chegou a ter os bens bloqueados no início deste ano em quase R$ 1 milhão. Porém, conseguiu reverter a indisponibilidade do patrimônio.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), o valor do bloqueio é de R$ 919.199,22. Além do secretário, outras 6 pessoas - físicas e jurídicas -também foram alvos da medida judicial. O órgão ministerial aponta que o consórcio foi utilizado para o enriquecimento ilícito e que os investigados receberam recursos públicos.
As investigações no Paraná são realizadas pelo Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria). O órgão informou que os supostos desvios teriam ocorrido no ano de 2018, quando Amauri era secretário regional de Educação do estado paranaense.
Os investigadores apontam que Amauri e o então presidente da Codinorp teriam direcionado um chamamento público para contratação de um instituto para fornecimento de material didático e formação continuada para os municípios integrantes do consórcio.
Entre as ilicitudes encontradas estão: ausência de pesquisas de mercado para demonstrar a higidez dos valores da contratação, inclusão de cláusula restritiva no edital de chamamento público, consistente na obrigatoriedade de visitas técnicas de apresentação de sistema de ensino e indícios de montagem do chamamento público, em especial em razão da apresentação da entidade contratada antes da assinatura do termo de fomento, diz trecho da decisão judicial.
O Ministério Público de Mato Grosso chegou a abrir investigaçao a respeito da aquisiçao de materiais didáticos pela Seduc por meio de Contrato de Impacto Social (CIS), a mesma modalidade investigada no Paraná, quando Amauri era ‘secretário regional’. Porém, a investigaçao está em sigilo.
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GILDO CAVALCANTI DE SIQUEIRA - 21/08/2022
Se o cara roubou lá no Paraná por que não iria roubar aqui também? Será que quem o contratou aqui não é seu parceiro de longa data?
Carlos - 20/08/2022
Pois é, ele se encontra juntamente com o secretário fazendo as visitas nos DREs do Estado. Logo o oficial não encontra porque não quer.
David Ewald - 20/08/2022
Isso é muito fácil de localizar e pegar esse nefasto inergúmero... Põe a PF no pedaço que é já já que é localizado...
José luiz - 20/08/2022
Como não consegui localiza-lo ?parece até piada pois se um adjunto de secretário não é localizado imagina os outros DAs ,pois nós meros servidores mortais esqueci de bater o ponto pra vê, enquanto o mesmo deve estar trabalhando ( licitando) que sua especialidade mas governador isso dá pra fazer do presídio também kkkkk
4 comentários