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Cuiabá, Quarta-feira 26/11/2025

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Fides Fracta 26.11.2025 | 19h35

Policial investigado tem 18 veículos em seu nome, entre eles Camaro e BMW

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Decisão do juiz Moacir Rogério Tortato, que autorizou a Operação “Fides Fracta”, deflagrada pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na manhã desta quarta-feira (26), determinou ainda o bloqueio de bens de investigados e empresas utilizadas para lavagem de dinheiro. As investigações apontam uma organização criminosa formada por policiais militares que atuavam na região metropolitana de Cuiabá, Várzea Grande e Goiânia (GO).

 

A reportagem do apurou que dentre os alvos investigados estão os militares Tiago Alves da Silva, Oberdann Vinicius De Morais, Eloi Adriano Alfonso Morais, Mário Sérgio de Oliveira, Pedro Antônio Norato Victor, Nilson Moraes de Aguiar, Jonny Zielasko Júnior. Também são investigados os civis Abrantes Campos Martins, Abrantes Campos Martins Júnior,  Matheus de Lark Arguelho, Dilemir Lima Santos, Adriano Pereira Costa, Jaison Lemes de Oliveira, Elieser Vieira da Silva, Thiago Ferreira Borges, Eclesiaste Alves da Silva, Vanessa da Silva Souza, Jean Cabral de Barros, Jairo Rodrigo de Pinho, Wilson Alves de Souza, Rafaela Cristina de Oliveira Santos, Victor Hugo Lucas Silva e Wictor Hugo Gomes Bonomo.

 

Leia também - Quadrilha de policiais militares é acusada de extorsão e agiotagem em MT e GO

 

O investigado e ex-policial militar Tiago Alves da Silva é apontado como líder do grupo criminoso, responsável por centralizar as atividades ilícitas e empregar familiares próximos, como seu irmão Eclesiaste e a tia Maria Aparecida de Freitas para compor o quadro societário de diversas pessoas jurídicas, como a TS Incorporação Ltda., TS Soluções Cred Empresa Simples de Crédito Ltda., Alves e Freitas Ltda., Silva Multimarcas e Silva Lavacar.

 

Segundo a investigação, as empresas não possuem sede física compatível com as declarações cadastrais e funcionam apenas como instrumentos de dissimulação patrimonial, voltados à reciclagem de recursos obtidos mediante atividade criminosa.

Tiago realizava empréstimos ilegais a juros abusivos, preferindo receber veículos como forma de garantia, utilizando terceiros para registrar bens. Já em 2021 ele possuía patrimônio considerado incompatível com a remuneração de servidor público militar.

 

Foram identificados 18 veículos em seu nome, entre os quais Chevrolet Camaro, Volvo XC6O e BMW, totalizando aproximadamente R$ 1.33 1.797,00. Junto de Eclesiaste, movimentou por meio da TS Incorporação Ltda, entre 2020 e 2022, o montante de R$ 8.079.606,77 em créditos e R$ 8.078.961,37 em débitos.

 

Boletins de ocorrência narraram situações de cárcere privado, ameaças armadas e tortura empregadas por Tiago e comparsas para assegurar o pagamento das dívidas, configurando a existência de uma organização criminosa voltada para a prática de crimes, dentre eles usura e extorsão. 

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