morta com tiro na cabeça 26.11.2025 | 15h55

mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Reprodução
Ação que trata do feminicídio de Gabrieli Daniel de Souza, 31, está temporariamente suspenso até que seja feito exame mental do réu, o policial militar Ricker Maximiano de Moraes. O homem é réu confesso pelo feminicídio da esposa, assassinada com tiro na cabeça, na casa em que moravam, no dia 25 de maio deste ano. Os filhos do casal estavam em casa no momento do crime o pai os levou para a residência dos avós.
A defesa do acusado alegou desequilíbrio emocional do policial e pediu a instauração de incidente de insanidade mental, que ainda não teve data marcada pelo juiz do processo.
Segundo apurado pelo
, uma audiência de instrução ocorreu em agosto, onde testemunhas e partes no processo foram ouvidas, incluindo familiares e o próprio acusado. Contudo, até que seja concluído o exame, não há pronúncia do réu, ou seja, por enquanto não há previsão para que o juiz do caso determine se ele irá ou não há julgamento por júri popular.
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A tese da defesa reforça que Ricker Maximiano possui transtornos mentais e faz a juntada de laudos particulares desde o início do processo. Por enquanto, o PM permanece preso em Chapada dos Guimarães. Os filhos do casal foram morar com os avós maternos no Pará. Além do processo criminal que corre na Justiça, os pais da vítima também lutam pela permanência da guarda dos netos, já que os pais do PM também buscam ficar com as crianças.
O crime
Conforme noticiou o
em 25 de maio deste ano, a Polícia Militar foi acionada para uma ocorrência de feminicídio no bairro Praeirinho, na Capital. O corpo de Gabrieli estava coberto de sangue na cozinha da casa. A morte foi confirmada pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela estava ferida com tiros de pistola e o esposo, Ricker, fugiu do local levando os dois filhos. As crianças foram deixadas na casa de seus pais.
No dia seguinte, ele se entregou na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Em depoimento alegou arrependimento e disse que “destruiu a família”. O PM chegou a ficar detido no Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Em 8 de julho deste ano, Ricker foi condenado a cumprir 12 anos e 10 meses de prisão em regime fechado por outro crime, uma tentativa de homicídio qualificado, motivo fútil e sem chance de defesa, cometido contra um adolescente de 17 anos no ano de 2018. Na ocasião, o jovem passou a pé em uma rua com amigos, quando o PM, que discutia com Gabrieli, perseguiu o grupo atirando contra eles, por supostamente terem rido da discussão. O jovem ficou com sérias sequelas físicas permanentes.
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