OPERAÇÃO PIRAIM 25.09.2023 | 09h56

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Reprodução
Em decisão proferida no sábado (23) o desembargador José Zuquim Nogueira, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou um recurso de Bruno Rossi Penazzo, 39, e o manteve preso. Ele foi um dos alvos da Operação Piraim, deflagrada na manhã de quarta-feira (20), que mirou o grupo que pratica extorsão mediante a restrição de liberdade.
Bruno e Rafael Geon de Souza, 35, foram presos pela Polícia Civil acusados de contratar o grupo de cobradores para um serviço. Em depoimento, eles afirmaram que desconheciam a conduta agressiva e o modo de cobrança dos suspeitos foragidos.
Consta que Bruno queria receber R$ 160 mil que tinha emprestado para um “amigo” comprar relógios de luxo. O objetivo era repartir o lucro das vendas. Como não recebeu os valores, contratou o serviço dos cobradores. Já Rafael teria vendido uma corrente para a vítima, mas não recebeu nenhum pagamento.
Bruno responde a um processo de extorsão mediante sequestro. A defesa dele entrou com recurso de habeas corpus criminal, que foi distribuído ao gabinete do desembargador José Zuquim Nogueira. No sábado (23) foi proferida a decisão, na qual o magistrado não concedeu a liminar.
Já Rafael foi solto após audiência de custódia. Juiz considerou que ele tem um filho autista e que a esposa está grávida de 8 meses.
Operação Piraim
Foram cumpridos 11 mandados, sendo 6 de prisão preventiva e 5 de busca e apreensão. Todos em Cuiabá.
Conversas via whatsapp entre o agiota Rafael Geon, 33, e Leandro Justino, que foi chicoteado por conta de dívida, mostram que os dois tinham “bom relacionamento”. Prints revelaram que Leandro tinha dívida sobre negociações de joias.
Pai de Leandro disse à polícia que o filho foi levado, no dia 4 de maio, pelo grupo criminoso, que exigia dinheiro em troca da liberdade. A equipe policial foi até o local e, com medo, a vítima declarou que ‘não foi açoitado’.
O homem estava com vários hematomas. Investigação apontou que o homem foi abordado em um posto de combustível, na avenida República do Líbano. A agressão sofrida foi gravada em um vídeo que viralizou nas redes sociais.
Outros suspeitos: Sérgio Cordeiro, José Augusto Figueiredo, Benedito Luiz Figueiredo e Guilherme Augusto Ribeiro estão foragidos.
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