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pandemia em 'nova fase' 24.01.2022 | 15h34

'Podemos acabar com a covid como emergência mundial este ano', diz OMS

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Débora Barreto/Fiocruz

Débora Barreto/Fiocruz

A pandemia está entrando em uma “nova fase”, e a rápida disseminação da variante Ômicron oferece uma “esperança plausível” para um retorno à normalidade nos próximos meses, disse a Organização Mundial da Saúde em comunicado. No último domingo, 23, o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge, fez a mesma previsão para a região europeia.

 

"Podemos acabar com a covid-19 como emergência sanitária mundial este ano", o nível de alerta mais alto da OMS, declarou seu diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus. No entanto, o responsável alertou que é "perigoso supor que a Ômicron, variante muito transmissível, será a última", porque as condições são ideais no mundo para que outras variantes surjam, inclusive outras mais transmissíveis e virulentas.

 

Leia também - De spray a pílula, cientistas miram 2ª geração de vacina contra a covid  

 

Para acabar com a fase aguda da pandemia, os países não devem ficar de braços cruzados e são obrigados a lutar contra a desigualdade na vacinação, vigiar o vírus e suas variantes e aplicar restrições adaptadas, explicou o especialista, na abertura do comitê executivo da OMS, que se reúne toda semana em Genebra. Na África 85% da população recebeu só uma dose da vacina, destacou.

 

Tedros Adhanom Ghebreyesus pede há semanas insistentemente aos Estados-membros que acelerem a distribuição de vacinas nos países pobres, com o objetivo de conseguir vacinar 70% da população de todos os países do mundo em meados de 2022.

 

Metade dos 194 Estados-membros da OMS não alcançaram o objetivo de chegar a 40% da população vacinada no final de 2021, segundo a instituição. Enquanto isso, o coronavírus continua fazendo vítimas. Na semana passada, uma pessoa morreu a cada 12 segundos no mundo devido à doença e a cada três segundos foram registrados 100 novos casos, segundo o diretor da OMS.

 

O surgimento da variante Ômicron em novembro disparou os casos. Desde então, foram contabilizados 80 milhões de novos contágios. Mas "até agora, a explosão de casos não foi acompanhada por um aumento das mortes, embora as mortes tenham aumentado em todas as regiões, sobretudo na África, a região com menos acesso às vacinas", segundo o responsável.

"É verdade que viveremos com a covid, mas aprender a viver com ela não deve significar que temos que deixar o caminho livre. Não deve significar que temos que aceitar que 50.000 pessoas morram toda semana devido a uma doença que podemos prevenir e nos recuperar", disse.

 

Esperança para a Europa
No domingo, o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge, considerou que poderia haver uma saída da pandemia de covid-19 na região.

 

Em um comunicado publicado nesta segunda-feira, Kluge destacou que "a Ômicron está ultrapassando a delta a uma velocidade sem precedentes na Europa. Menos de dois meses depois de ser encontrada na África do Sul, essa variante já representa 31,8% dos casos na região europeia, contra 15% na semana passada", acrescentou.

 

“A pandemia está longe de terminar, mas espero que possamos encerrar a fase de emergência em 2022 e abordar outras ameaças à saúde que exigem nossa atenção urgentemente”, escreveu o Kluge. “Os atrasos e as listas de espera aumentaram, os serviços essenciais de saúde foram interrompidos”.

 

A região europeia da OMS abrange mais do que apenas a União Europeia. Inclui 53 países, cobrindo uma vasta região geográfica do Atlântico ao Pacífico.

 

Na França, que representa a maior taxa de incidência do continente, o passaporte de vacinação entrou em vigor nesta segunda-feira e é visto como um endurecimento das normas para as pessoas que não se vacinaram contra a covid, o que gerou forte polêmica no país.

 

Na China, o confinamento generalizado da cidade de Xi'an foi flexibilizado nesta segunda-feira, informaram as autoridades, que disseram também que detectaram 72 casos de covid-19 entre os participantes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 

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