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PARLAMENTO EM CHAMAS 30.10.2025 | 08h42

Vereador surta, chama prefeita de ‘mentirosa’ e acaba acusado de violência política de gênero

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Reprodução

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O clima esquentou na Câmara Municipal de Várzea Grande durante a sessão desta quarta-feira (29). O vereador Samir Katumata, conhecido como Samir Japonês (PL), subiu o tom durante uma troca de farpas com o vereador Cleyton
Nassarden Guerra, o Sardinha (MDB), e acabou respingando até na prefeita, Flávia Moretti (PL), sua correligionária e ex-chefe, já que antes de vereador, atuou como secretário no Paço Couto Magalhães. O 'surto' do vereador acabou sendo visto pelo parlamento como violência política de gênero, repudiado inclusive pela Secretária de Governo, Carol Mello. 

 

A confusão começou quando o vereador Sardinha foi à tribuna para rebater críticas de grupos de WhatsApp, direcionado por pessoas próximas de Samir, que não cobrava soluções para a crise de abastecimento de água no município por ser vice-líder do governo. Na tribuna, Sardinha respondeu aos ataques e acabou revelando que a esposa de Samir ocupa um cargo no Departamento de Água e Esgoto (DAE), com salário de cerca de R$ 8 mil.

 

A fala irritou Samir, que reagiu de forma explosiva. Ele subiu à tribuna, chamou o colega de mentiroso, disse que “a tribuna virou uma porcaria” e resgatou antigas acusações pessoais contra o vereador, citando supostos casos de traição e até de sexo no gabinete.

 

“Que exemplo esse cidadão tem para mostrar para as pessoas? Um cara acusado duas vezes, tem duas acusações pesadas contra ele. Um cara que não tem moral para falar nessa porcaria aqui, porque estava aqui se pegando com mulher dentro dessa casa aqui dentro. Que moral que esse cidadão tem para falar de família, de Deus? Quem é esse porcaria para falar sobre isso? Me espeita a minha história, meu amigo, respeita os meus filhos”, declarou,
visivelmente exaltado.

 

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O parlamentar também partiu para o ataque contra a prefeita Flávia Moretti, a quem chamou de “mentirosa” e responsabilizou diretamente pela crise da água.

 

“Fui para as ruas, cobrei e cobro a água pela cidade, todo dia. A culpa dessa porcaria da água é do Jayme, Kalil que não resolveu e essa mentirosa, Flávia Moretti”, disparou.

 

A reação foi imediata. Em nota, a Secretária de Governo, Carol Mello, repudiou os ataques e afirmou que as declarações de Samir configuram “violência política de gênero”, por atingirem a prefeita de forma pessoal, sem relação com o debate técnico.

 

“Acusar uma mulher que está trabalhando incansavelmente para reverter um passivo histórico é uma tentativa de deslegitimar sua liderança. Isso pode configurar violência política de gênero e quebra de decoro por parte do parlamentar”, disse Carol.

 

A secretária também lembrou que a atual gestão vem executando o maior pacote de obras do DAE nas últimas décadas, com mais de R$ 41 milhões em investimentos e ações que incluem ampliação de captação, construção de reservatórios e modernização de equipamentos.

 

“Em menos de um ano, avançamos mais do que em gestões inteiras. A prefeita segue trabalhando com respeito e diálogo, enquanto outros tentam politizar o sofrimento da população”, afirmou Carol Mello.

 

A gestora reforçou ainda que o tom agressivo do vereador “ultrapassa o limite do debate político” e fere o respeito institucional entre os Poderes.

 

“Nosso apelo é pelo diálogo construtivo. A prefeita Flávia não está em guerra com ninguém. Está lutando para garantir que cada morador tenha água nas torneiras, um direito básico e essencial”, concluiu.

 

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