Falsus Deviatis 30.04.2025 | 13h48
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PF
Investigação que apura o comércio de eletrônicos falsificados e clandestinos em Cuiabá e Várzea Grande avança e busca localizar a origem dos itens ilícitos, bem os demais envolvidos no crime. A Operação Falsus Deviatis cumpriu, somente na manhã desta terça-feira (29), 21 mandados de busca e apreensão contra 17 CNPJs. Nenhuma pessoa foi presa.
A operação apurou que eletrônicos eram importados de forma clandestina e comercializados por grupo de lojas nos shopping centers de Cuiabá e região. A rede é composta por 3 lojas.
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Fabrício Braga, delegado e superintendente regional da Polícia Federal em Mato Grosso explicou em coletiva de imprensa que os 21 mandados cumpridos até o momento foram de sequestro de bens móveis e imóveis e busca e apreensão. Nenhuma pessoa foi presa.
A investigação descobriu que 17 CNPJs estavam envolvidos na compra e revenda dos objetos, entretanto, todos eles pertenciam a uma mesma empresa organizadora das transações. Além disso, foi identificado que os criminosos utilizavam “laranjas” para a ocultação do patrimônio arrecadado.
Os “laranjas” cediam seus dados pessoais para que os itens obtidos por atividade ilegal não fossem encontrados.
Após as apreensões, a operação segue com o objetivo de localizar mais patrimônios que já eram ocultados em nome de terceiros. Além disso, entender a dinâmica da teia dos envolvidos e localizar a origem dos produtos clandestinos deve ser um dos focos da investigação.
“Na data de hoje foram realizados diversos mandados de busca e apreensão com o objetivo de chegar aos patrimônios angariados que já estavam sendo ocultados por terceiros, mas também entender toda a dinâmica da teia dos envolvidos para que a gente possa de fato entender e indiciar os responsáveis pela importação, venda e ocultação do dinheiro arrecadado”, finalizou Braga.
Operação Falsus Deviatis
A Operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira em Cuiabá e Várzea Grande em ação conjunta da Polícia Civil e Receita Federal com o intuito de impedir o comércio ilegal de eletrônicos.
Foram mobilizados cerca de 65 policiais federais, 72 policiais civis, 56 auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal. As ordens judiciais partiram da 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso.
O delegado explicou que a operação foi deflagrada a partir de representações da Receita Federal após a realização de fiscalizações em diversas unidades da rede de comércio de eletrônicos e acessórios.
No total, já foram apreendidos dois veículos de luxo, sendo um McLaren Artura Spider, avaliado em cerca de R$ 2,9 milhões, e um Lamborghini, que pode custar mais de R$ 4,8 milhões, além de bolsas de grife, relógios de marca e caixas com eletrônicos e dinheiro.
Os investigados poderão responder pelos crimes de descaminho, contrabando, associação criminosa, lavagem de capitais, contra propriedade de marca e concorrência desleal contra as relações de consumo - produto impróprio para o consumo.
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VALMI - 01/05/2025
sera que sao esquerdistas
1 comentários