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impasse da ferrogrão 30.04.2025 | 15h00

Adenilson leva invertida de Wilson após criticar ministro na AL; 'vai estudar'

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A sessão plenária desta quarta-feira (30), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), foi marcada por um embate acalorado entre os deputados Adenilson Rocha (PSDB) e Wilson Santos (PSDB). O conflito teve início após Adenilson, que ocupa a cadeira como suplente do deputado Paulo Araújo, usou a tribuna para criticar o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), a quem responsabilizou pelo impasse nas obras da Ferrogrão, ferrovia estratégica que promete formar um dos principais corredores de exportação do país pela Bacia Amazônica.


Ao discursar, Adenilson acusou Fávaro de negligenciar o setor produtivo. “Gostaria de falar sobre o abandono que o Fávaro está fazendo com o agronegócio. O ministro da Agricultura que deveria estar defendendo o agro, mas vem abandonando o setor produtivo. Hoje ele está como senador da república, como ministro, mas lá atrás, quando foi vice-governador, era para ser representante daquele que produz. Hoje, o que Fávaro faz, é conversar com o MST, articular invasão de terras e não senta com o produtor, com o agro”, disparou.

 

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Ainda segundo o parlamentar, o ministro não estaria defendendo os interesses da região norte de Mato Grosso. Ele ainda rotulou que o gestpr como “incompetente” por não conseguir destravar as obras da Ferrogrão, que atualmente está travada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).


“Até hoje o ministro não destravou a Ferrogrão, que está travada por ONGs que não querem que a região norte cresça. Ele não tem competência de marcar uma reunião com os ministros do STF para destravar, é simples”, disparou.


A resposta veio de forma direta de Wilson Santos, que tem vasta experiência política e é professor. O ex-tucano detalhou que a obra enfrenta burocracias há décadas e que o impasse não seria resolvido apenas com discursos inflamados. 


Wilson pontuou que a construção de uma ferrovia na região amazônica envolve processos ambientais extremamente rigorosos, tanto que nem mesmo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante seus 4 anos de mandato, conseguiu destravar o projeto. Diante desse cenário, o deputado orientou o colega a estudar sobre o tema e buscar mais conhecimento sobre a complexidade que envolve a viabilização da ferrovia.


“O senador Vicente Vuolo lutou a vida inteira para trazer a ferrovia até Cuiabá, morreu e não trouxe. É complexo, não é simples. Não adianta o senhor querer colocar a construção da Ferrogrão na cota deste ou daquele ministro. Conversei com o ministro Blairo Maggi, que é um dos signatários dessa ferrovia. Grandes tradings internacionais e nacionais bancaram o projeto e, há mais de 15 anos, não conseguiram sequer a primeira licença. Não é simples assim”, disse.

 

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