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'jogo do perde-perde' 12.10.2023 | 07h16

Ambientalista critica PL que libera mineração em áreas preservadas

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Gabriel Duenhas

Gabriel Duenhas

Projeto de Lei que pretende liberar a extração de minérios em áreas de conservação segue rendendo polêmica em Mato Grosso. A matéria foi apresentada pelo governo Mauro Mendes e está em discussão na Assembleia Legislativa (ALMT). Ambientalistas fazem um alerta sobre a proposta que tramita em regime de urgência no Parlamento Estadual. Um deles é o pesquisador e co-fundador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Paulo Moutinho.

 

Leia também - Oposição promete judicializar PL que permite mineração em áreas de reserva legal


Em entrevista ao , o especialista classificou que a exploração dos locais de reserva como um jogo de “perde-perde”.
"Mineração em qualquer área que tem floresta preservada vai ser um jogo de perde-perde. Por mais que essa mineração dê resultados em termo de royalts e investimentos, você tem um dano ambiental que vai cobrar um preço muito grande lá na frente. Isso pode acabar em um problema muito sério”, iniciou.


A declaração ocorreu quando Paulo foi questionado sobre o PL, durante o seminário que discutiu soluções e o controle das mudanças climáticas, realizado na última terça (10) e quarta-feira (11) no hotel Delmond, em Cuiabá.


O texto em questão permite que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente autorize a realocação de reserva legal dentro de imóvel rural, para a realização de atividade minerária. Caso não exista dentro do imóvel rural vegetação nativa ou regenerada, a realocação poderá ser autorizada pela Sema em outro local, dentro do mesmo bioma.


O especialista, por sua vez, reforçou que a destruição das áreas de conservação colaboram para as mudanças climáticas e que os governantes precisam ter mais sensibilidade para o assunto.


“A reserva legal ainda é a grande contribuição dos produtores para contenção de um problema climático. Se nós não estivemos isso, nós estaríamos numa situação muito pior de calor e de chuvas, como a gente está agora. É preciso que os governantes ponham na balança o que eles querem pro futuro. Não é só uma questão econômica, de PIB e sim uma questão ambiental para as próximas gerações”, acrescentou.

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