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CORRIDA ELEITORAL 27.07.2022 | 07h42

Após dobrar bens, pré-candidato do Novo tenta vaga ao Senado

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João Vieira

João Vieira

Formado em Economia e professor da Unemat, Feliciano Azuaga, 41 anos, é o pré-candidato do Novo para a disputa ao Senado. Em sua terceira tentativa de conquistar um mandato eletivo nos últimos 4 anos, o educador ampliou seu preparo político e, no âmbito pessoal, mais que dobrou seu patrimônio.

 

Estreante na disputa eleitoral de 2018 para o cargo de deputado federal, Azuaga declarou patrimônio de R$ 130 mil. De olho na vaga deixada pela ex-senadora Selma Arruda, o professor tentou uma cadeira no Senado em 2020, ano em que declarou R$ 170 mil em bens. Neste ano, mirando novamente uma vaga ao Senado, oficializou R$ 350 mil em patrimônio.

 

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Primeira pessoa a entrar com registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral em todo Brasil para a eleição deste ano, Azuaga compartilhou com o suas bandeiras políticas, sua percepção sobre a disputa de outubro e esclareceu sobre como aumentou o patrimônio.

 

Sem carro e com uma mudança de hábitos nos gastos, o pré-candidato atribuiu à organização financeira a base para um aumento de bens.

 

"Parei de gastar com minha casa, acabou a construção. Daí eu consegui juntar mais dinheiro, foi basicamente isso. Eu estava juntando dinheiro pagando um terreno e comprando coisas para a casa também. Parei de gastar, agora tenho mais recursos e consigo até poupar", disparou.

 

"Porém, se você comparar minha declaração de renda com a dos meus concorrentes eu sou o pobre da turma", acrescentou.

 

No campo das bandeiras, Azuaga tem como primeira prioridade um Estado mais simples, com reparações em áreas desnecessárias e maior atenção ao aumento de produtividade. Contudo, enquanto professor, o pré-candidato defende como setores essenciais áreas como Educação, Saúde e Segurança Pública.

 

Na toada do partido, que se mostra crítico à forma tradicional de fazer política, Azuaga ostenta a bandeira do que chama de corte de privilégios da classe política. Neste sentido, entende dispensáveis o uso de carro oficial, moradia, previdência política e quer - caso eleito - trabalhar com ao menos metade do número de assessores possível.

 

Ao comentar sobre esse posicionamento, declara que essa forma de fazer política do partido pode "afastar" aqueles que miram um modus operandi mais tradicional.

 

"O Novo está indo para sua quarta eleição. É um partido novo, é um partido as mesmas regalias que os outros. Então, para os políticos tradicionais é muito mais interessante sair por um partido que tenha estrutura e use recursos públicos", disse.

 

Para as eleições de outubro, a aposta é que o Novo seja o partido daqueles que não querem saber de polarizações políticas. Nas palavras do pré-candidato, a divisão entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem sido a tônica da disputa até então. Contudo, a população estaria mesmo em busca de uma solução que fugisse do extremismo entre esses dois campos.

 

"Minha percepção é que as apostas para essa campanha estão sendo muito voltadas à polarização. E a maior parte dos eleitores está cansada de polarização. A política dividiu muito as pessoas e as famílias nos últimos anos. E essa polarização cansou e as pessoas querem propostas e soluções para os problemas do dia a dia. Enquanto muitas pessoas estão em disputa de quem é mais torcedor para determinada ala política, a gente vem com propostas", afirmou.

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