vaga no senado 14.01.2020 | 09h29

pablo@gazetadigital.com.br
Marcus Vaillant
O ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) cobrará explicações do deputado federal Neri Geller (PP), pela participação na reunião suprapartidária liderada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e pelos irmãos Jayme e Júlio Campos - ambos do DEM - na semana passada.
Maggi não teria gostado do tom da conversa do grupo, que pretende definir uma candidatura ao Senado representando a Baixada Cuiabana através de uma pesquisa de intenção de voto. "Acompanhei pela imprensa e o que li não gostei. O discurso. Querem montar uma candidatura contra os tubarões. Quem são esses tubarões? Querem combater o que?", questionou Blairo, que se encontra fora da capital mato-grossense.
Segundo Maggi, qualquer aliança entre partidos deve buscar aglutinar e não dividir. "Começaram errado, porque na política o melhor é construir a unidade, a convergência, e pelo que li não é esse o objetivo".
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Blairo também questionou o fato da participação do PP no grupo e com a inclusão do nome de Geller na pesquisa do grupo. "Primeiro, é que até onde sei, não houve nenhuma reunião para deliberar se devemos ou não fazer parte daquela aliança. E outra, que além do Neri que tem todo o direito de querer ser candidato, também temos o nome da Margareth Buzetti no partido que quer disputar o Senado também. Então precisamos definir isso antes de pensar em qualquer aliança".
Maggi deverá solicitar uma reunião do PP para iniciar as discussões da disputa ao Senado. Neri Geller, que é o presidente estadual da sigla, deverá convocar o encontro ainda em janeiro. O ex-ministro deverá expor sua opinião, mas deverá se abster de ter a palavra decisiva. Isso porque dois de seus afilhados políticos também avaliam disputar a eleição suplementar.
O seu ex-suplente, Cidinho Santos (PL), que assumiu o mandato no Senado enquanto Maggi foi ministro, e seu compadre Adilton Sachetti, pelo PRB. Para evitar desgaste dentro do PP, Maggi deverá deixar a decisão do PP, em lançar uma candidatura ao senado ou compor com outros partidos para a executiva estadual.
"Não quero ficar com o poder de decisão. Já que estou afastado da política, não tem porque eu liderar o partido em uma decisão dessas", finalizou.
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