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incompreensível 27.08.2025 | 15h10

Deputada afirma que CPI não é único caminho de combate diante de retirada de assinaturas

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Ana Julia Pereira e Mariana Lenz

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução

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Apresentada para compor a CPI que apura ações de combate a violência contra a mulher no estado e buscar propostas para coibir os crimes, a deputada Sheila Klener (PSDB) lamentou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Feminicídio não tenha "vingado", mas declara que este não é o único caminho para a apuração. A CPI foi proposta pela deputada estadual Edna Sampaio (PT), mas recusada pela Assembleia Legislativa (ALMT) por falta de assinaturas. Isso porque nesta quarta-feira (27), quando seria definida sua instauração, 6 deputados pediram para retirar apoio. 


A comissão formada pela petista Edna, Janaina Riva (MDB) e Sheila Klener buscava investigar o aumento dos feminicídios no estado, identificar os responsáveis nas diferentes esferas federativas e propor políticas públicas eficazes de combate à violência. Um dado trazido por Janaina, ainda na terça-feira (26), quando pairava a ameaça de retirada das assinaturas, foi da redução do orçamento direcionado pata o combate à violência contra a mulher, que já era reduzido, somente R$ 500 mil.

 

Leia também - Seis deputados retiram assinaturas e CPI do Feminicídio cai


Em entrevista à imprensa, a deputada estadual Sheila Klener explicou que soube que o requerimento de instauração da CPI não possuía mais as assinaturas, mas que essa não é a única maneira de combater o feminicídio no estado.


“Eu entendo que ficamos sem o número de assinaturas que deveria ter para ser solicitada a CPI, não cheguei a ver processo, mas a gente não consegue entender o que se passa na cabeça das pessoas. Como eu disse ontem na coletiva de imprensa, isso não é uma afronta política, nós precisamos fazer um diagnóstico do que está acontecendo no nosso estado, onde nós conseguimos atuar como estado, para que possamos combater esse mal, que eu entendo que é a longo prazo. Mas, como a gente não conseguiu através da CPI, nós vamos buscar outros mecanismos, assim como uma câmara temática ou até mesmo uma frente parlamentar”, explicou.


A deputada não liscou quais parlamentares retiraram apoio à CPI.


Ainda na manhã desta quarta, havia 13 assinaturas, 6 deputados retiraram seus nomes, por uma assinatura ainda não pode ser criada.


Mais uma vez, Janaina Riva reforçou que os trabalhos investigativos não possuem cunho político para desmobilizar o governo do Estado e, sim, para expor na mesa os trabalhos do Executivo estadual perante a sangria, que neste ano representou um aumento de mortes extraordinário.

“Queremos identificar o volume de orçamento destino a políticas de proteção, ao feminicídio e a violência contra mulher e crianças. Queremos aprofundar nesse tema, por isso a CPI seria importante. Tem caráter investigado e pode acessar documentos sigilosos e termos dimensão do tamanho do problema”, pontuou.

 

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