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BEM ENCAMINHADO 03.03.2022 | 13h36

Deputado Medeiros deixa Podemos e deve se filiar ao PTB

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Reila Maria/Câmara dos Deputados

Reila Maria/Câmara dos Deputados

O deputado federal José Medeiros iniciará uma série de reuniões para definir qual partido se filiará após deixar o Podemos, por conta da candidatura do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro à presidência da República.  Medeiros deverá dialogar com os principais partidos que compõe a ala fiel ao presidente Bolsonaro, como o PTB, PL e Republicanos.  

 

"Em função da pré-candidatura do Moro a presidente terei que sair do Podemos, pois não abro mão de apoiar à reeleição do presidente Bolsonaro. Estou analisando alguns convites. A única exigência é que seja um partido da base aliada do presidente da República", disse o parlamentar.  

 

Leia também - Articulação de Lula com o agro divide bancada do PT na Assembleia

 

Medeiros, que é pré-candidato ao Senado Federal, tem buscado consolidar a sua candidatura, já que tem a sinalização de Bolsonaro para apoiá-lo.  Apesar de ainda  não dizer de qual sigla estaria mais perto, a tendência é que Medeiros se filie ao PTB de Roberto Jeferson, o que lhe daria maior tranquilidade para compor uma chapa com o senador Wellington Fagundes (PL), caso venha a disputar o governo do Estado.  

 

Medeiros é um dos defensores da candidatura de Fagundes ao governo. Porém, mesmo pressionado pelos bolsonaristas mato-grossense e pelo próprio presidente, Wellington ainda insiste no seu projeto de disputar a reeleição para o Senado.  

 

Vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, José Medeiros sonha em retornar ao Senado, onde começou a sua trajetória política em 2015, quando assumiu a vaga deixada por Pedro Taques, que se elegeu governador em 2015.   Medeiros foi um dos defensores do impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016 e logo se aliou ao governo interino de Michel Temer (MDB).  

 

Já em 2018 apoiou a eleição de Bolsonaro dentro do Podemos. Porém, sem espaço para disputar à reeleição ao Senado, concorreu ao Senado dentro do palanque de Wellington Fagundes (PL), que disputou o governo com apoio da esquerda, como PT e PCdoB compondo a aliança.

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