'mulher da ses' 29.01.2024 | 15h05

allan@gazetadigital.com.br
Reprodução
O deputado estadual Wilson Santos (PSD) sugeriu que a secretária-adjunta de Gestão Hospitalar, Caroline Campos Dobes Conturbia Neves, faça uma delação premiada para entregar a “cabeça” da organização criminosa investigada por formação de cartel na Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES). O grupo de servidores e empresários atuava no direcionamento de licitações, superfaturamento e cobrança por serviços não prestados, o que causou rombo milionário ao erário e mortes na pandemia.
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Durante entrevista ao Jornal da Cultura FM 90.7, nesta segunda-feira (29), o parlamentar enfatizou que a servidora não atuou sozinha no esquema montado para direcionar licitações e fraudar contratos com o governo do Estado. “Atrás de pedra, tem pedra. Essa mulher não fez isso sozinha. Ela vai ter que fazer delação e entregar quem estava por trás disso tudo. Isso que a gente espera”, declarou.
Na entrevista, Wilson também revelou ter entregue uma denúncia ao governador Mauro Mendes (União), mostrando algumas irregularidades na pasta. Os documentos foram destinados anonimamente ao gabinete do parlamentar. Segundo ele, o chefe do Executivo prometeu dar uma resposta sobre o dossiê. Contudo, Wilson disse que irá cobrar o posicionamento de Mendes no retorno dos trabalhos legislativos via requerimento no dia 5 de fevereiro.
Ele ainda reiterou a defesa pela abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias.
“O governador tem que permitir essa CPI, porque tem [irregularidades] e eu tive acesso. Não vou nem dizer a fonte, porque deixaram documentos em meu gabinete. Eu entreguei para o governador e ele me pediu um tempo para dar a resposta. Na volta dos trabalhos legislativos, vou fazer um novo requerimento”, disse.
‘Mulher da SES’
Conforme noticiou o Jornal A Gazeta, após quase 9 meses de investigações, o Ministério Público do Estado (MPMT) desvendou a verdadeira identidade da "Mulher da SES" indicada como membro de uma organização criminosa que supostamente participou de cartel montado desde o início da pandemia da covid-19 para conseguir contratos com o Estado e municípios superfaturando preços e promovendo direcionamento de licitações.
Segundo o Ministério Público do Estado (MP-MT), a organização criminosa contava com o aval do alto escalão do governo de Mauro Mendes (União), por meio da secretária-adjunta de Gestão Hospitalar, da SES, Caroline Campos Dobes Conturbia Neves -considerada o braço-direito do secretário Gilberto Figueiredo.
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JOAO GUEDES BRAZ - 29/01/2024
Pela gravidade da denuncia era para já estar todos presos, nunca vi coisa tão nojenta e tão desalmada, Hitler encontrou seus iguais aqui em Mato Grosso, e olhe que isto ocorreu durante uma enorme pandemia, onde o Governador do Estado também apoiava o Genocida.
Mauro - 29/01/2024
Nesse angu tem carroço.
2 comentários