Desacordos no PSB colocam Max na mira de outras legendas em MT

Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), negou qualquer tipo articulação com o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em relação a uma eventual migração partidária para as eleições de 2022. O chefe do Legislativo assegurou que pretende buscar a reeleição na mesma legenda que o conduziu para a Parlamento Estadual em 2018.

"Nunca teve essa conversa com PSDB. A gente recebeu o convite de alguns partidos quando viram essa movimentação [da federação partidária]. Algumas pessoas sondaram e perguntaram se a gente tinha interesse. A princípio a nossa intenção é continuar no PSB e fazer essa construção que aos poucos o partido está fazendo", afirmou.

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A possível troca de partido começou a ser discutida nos bastidores diante da possibilidade do PSB formar uma federação ou uma aliança partidária com o Partido dos Trabalhadores (PT), que deve lançar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa à Presidência da República.

Na contramão da Executiva Nacional, Max é contra a articulação que pode o enfrequecer politicamente em Mato Grosso. Isso porque, diferentemente das coligações, as federações não mudam a cada fronteira de estado que se cruza. Os partidos federados devem estar alinhados em todas as unidades da federação, o que poderá provocar um conflito de interesses nos diretórios locais.

Em meio a situação embaraçosa, o chefe da ALMT já recebeu investidas de partidos como o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), do deputado federal Carlos Bezerra e do Republicanos (PRB) do ex-deputado federal Adilton Sachetti.
Contudo, mesmo diante do atual cenário, o parlamentar garante que irá permanecer na sigla para disputar um segundo mandato na Casa de Leis.

"Estamos trabalhando realmente para o projeto de deputado estadual e tenho procurado me dedicar ao máximo como presidente da Assembleia para corresponder a expectativa do povo de Mato Grosso", finalizou.