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r$ 71 milhões 21.12.2023 | 10h51

Déficit ameaça diminuir o desenvolvimento de Rondonópolis

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Assessoria

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Apesar dos R$ 12,8 bilhões de Produto Interno Bruto – PIB, que quase lhe faz ser comparada a alguns estados brasileiros, a cidade de Rondonópolis vem reduzindo drasticamente sua capacidade de honrar compromissos financeiros. Assim vem caindo decisivos degraus na confiabilidade que transmite ao mercado.

 

Até agosto de 2023, por exemplo, a gestão do atual prefeito, José Carlos do Pátio (PSB), contabilizou um déficit primário de R$ 71,23 milhões, segundo números oficiais da própria gestão. Isto significa que diante de todas as receitas e despesas do governo, tirando da conta ainda gastos com juros, o saldo era vermelho e milionário.

 

O resultado primário indica, segundo o Banco Central, “a consistência entre as metas de política macroeconômicas e a sustentabilidade da dívida, ou seja, da capacidade do governo de honrar seus compromissos". Ou seja, o déficit coloca em risco não só a quitação de pendências do passado como engessa o Município de acessar novas linhas de crédito.

 

Leia também -Reunião do MDB acaba sem acordo para direção municipal

 

Foi essa condição de score bem longe do ideal, inclusive, que impulsionou o prefeito a ter de aderir um financiamento de R$ 55 milhões com o Banco do Brasil, conforme já divulgou A GAZETA, tento como base a taxa de 219% da CDI. O acordou fez o Município arcar com impressionantes 26% ou até mais que isso de juros durante 12 meses.

 

Mesmo trabalhando com um orçamento que desde 2022 ultrapassou a linha de R$ 2 bilhões por ano, levando a cidade ao top 3 do Brasil para municípios com menos de 250 mil habitantes, a dívida consolidada líquida de Rondonópolis vem escalando degraus com notável velocidade nos últimos anos.

 

Desde que voltou ao comando da cidade, em 2017, Pátio vem invertendo a régua na relação sobre o que tem em caixa para pagar e o que possui de dívida no mercado. Desde 2019, contudo, o pé no acelerador para o quadro negativo tem crescido e o que era uma dívida consolidada líquida de pouco mais de R$ 1 milhão, naquele ano, está agora em R$ 111 milhões.

 

Até o fim do ano que vem, caso o Município utilize linhas de crédito já abertas em bancos e siga acumulando déficits e juros com dívidas, restos a pagar, pendências com fornecedores e outros repasses que vêm sendo congelados, a estimativa é que o próximo prefeito herde algo próximo de R$ 1 bilhão em passivos, deixando Rondonópolis próxima da realidade fiscal caótica de Cuiabá.

 

O atual deputado estadual e pré-candidato a prefeito, Cláudio Paisagista (PL), fez o alerta nas últimas semanas, expondo exatamente estes números, mas acabou sendo alvo de um processo judicial movido por Pátio, que chegou impedir, temporariamente, o liberal de tocar no assunto.

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Comentários

J A Silva - 21/12/2023

POIS É. COM ´DEFICIT NÃO SE CONSEGUE APLICAR EM ALFAIATARIAS, FAZER PALETÓS E TAL!

1 comentários

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