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autodefesa feminina 27.09.2025 | 10h44

Edna mantém cautela sobre uso de armas contra feminicídios em MT

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Angelo Varela/ALMT

Angelo Varela/ALMT

A deputada estadual Edna Sampaio (PT) manteve cautela ao se manifestar sobre a proposta de ampliar o acesso de mulheres a armas de eletrochoque como forma de autodefesa e combate aos casos de feminicídio em Mato Grosso.

 

Questionada sobre a ideia nesta quarta-feira (24), a parlamentar destacou que a discussão precisa ser tratada com seriedade e embasamento técnico. “Olha, eu acho que é uma coisa que a gente precisa discutir mais profundamente. A gente não pode improvisar em algo que a gente não conhece, não sabe. Se a gente começar a querer um monte de soluções fáceis para um problema tão complexo, não vamos conseguir compreender o que realmente é efetivo fazer”, afirmou.

 

Leia também - Deputado quer porte de armas de choque para mulheres em MT


O tema ganhou espaço após a apresentação de um projeto de Lei do deputado estadual Paulo Araújo (PP), que autoriza mulheres maiores de 18 anos a portar esse tipo de equipamento para legítima defesa. A proposta estabelece regras para comercialização, treinamento obrigatório e mecanismos de controle.


Para a parlamentar, ferramentas de autodefesa podem contribuir, mas não resolvem o problema estrutural da violência contra as mulheres. “Acho que sim, podem ajudar, mas eu não tenho uma visão mais aprofundada sobre isso. Me parece que lutas marciais, utilização de algum equipamento não letal, tudo ajuda. Mas, para enfrentar realmente o problema, nós precisamos ter mais conhecimento sobre ele”, completou.


A discussão ocorre em paralelo à apresentação de uma Câmara Temática Técnica, para debater sobre a escalada de feminicídios em Mato Grosso. Segundo Edna, o grupo será composto por deputadas, especialistas, representantes de entidades civis e do sistema de Justiça com a missão de elaborar um relatório técnico e propor medidas efetivas de enfrentamento aos crimes no Estado.


Segundo a deputada, o objetivo é construir um estudo consistente que aponte falhas do poder público e caminhos para o fortalecimento das políticas de proteção. “Nós precisamos conhecer outras experiências, no Brasil e no mundo, em relação à proteção da vida das mulheres. Estudar e aprofundar é essencial para apresentar soluções eficazes”, defendeu.

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