PEDIU APOIO PESSOALMENTE 31.07.2023 | 10h25
redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução/Facebook
Ao contrário do que afirmou o governador Mauro Mendes (União) ao nomear Fábio Garcia (União) como secretário-chefe da Casa Civil, a deputada federal Gisela Simona (União) disse que a indicação serve como um “teste” para “lá na frente tomar decisões”. Mauro havia negado que a vinda de Garcia para o Governo teria sido uma articulação para beneficiar o deputado, para dar a ele uma projeção maior na capital.
Leia também - Justiça condena Azul por deixar adolescente 9 horas em aeroporto aguardando voo
Fábio Garcia e Eduardo Botelho travam uma disputa interna no União Brasil, buscando ser o nome do partido para a disputa ao cargo de prefeito de Cuiabá nas eleições de 2024. Mauro chegou a afirmar que apoiou o nome de Garcia após Botelho dizer, no ano passado, que não seria candidato. Botelho, no entanto, desmentiu esta fala e reforçou seu desejo em ser prefeito.
O deputado estadual já afirmou que será candidato seja pelo União ou por outro partido. Apesar de Fábio Garcia ter sido apontado como o favorito do governador Mauro Mendes para a disputa, outras lideranças do partido, como Júlio Campos, querem a permanência de Botelho no União.
Em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real FM (98.3) nesta segunda-feira (31), Gisela Simona, que ocupa o cargo de Fábio Garcia em Brasília, disse que recebeu dele um pedido de apoio, pessoalmente.
“Gisela hoje está com aquele grupo que a convidou para participar deste processo, então eu recebi sim um pedido, em uma conversa que tive com Fábio Garcia, onde ele já falou dessa vontade dele de fazer parte do pleito [...] não tive a mesma oportunidade com o Botelho, mas acredito que isso ainda deve acontecer, estamos abertos a todas as lideranças do União Brasil”, afirmou.
Quando nomeou Fábio Garcia para ocupar o cargo de secretário-chefe da Casa Civil, em substituição a Mauro Carvalho, o governador negou que seria para ajudá-lo e disse que apenas quis uma pessoa de confiança em um cargo importante. Já Gisela afirmou que a indicação deve servir como teste.
“Acredito que a presença de Fábio Garcia próximo ao governador é um grande aprendizado, é um momento importante para ele estar mais próximo da capital também, são testes que a gente faz para poder avaliar e lá na frente tomar decisões”.
A deputada, no entanto, garantiu que o clima dentro do partido é de diálogo, que não há nenhuma “guerra” entre Garcia e Botelho e a definição só deve sair em janeiro de 2024.
“Acredito muito que com a liderança do governador a gente vai conseguir fechar um único nome dentro do União Brasil [...] para que não tenha essa debandada, eu espero que não aconteça. [...] Eu vejo todo mundo conversando, [...] cada grupo tem seus interesses, mas não vejo esta guerra toda, eu ainda acredito que a gente pode sim caminhar para um consenso, existe um acordo interno de que em janeiro do ano que vem o grupo deve tomar uma decisão, então estamos aguardando isso”.
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.