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CÂMERAS MOSTRAM O CONTRÁRIO 19.07.2025 | 14h54

Governador atribui fuga em presídio a presos 'extramuros'

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Allan Mesquita e Fred Moraes

redacao@gazetadigital.com.br

Fred Moraes

Fred Moraes

Declarações do governador Mauro Mendes (União) sobre as recentes fugas na Penitenciária Central do Estado (PCE) e outras unidades prisionais do estado divergem das imagens registradas. Enquanto o chefe do Executivo estadual atribui as evasões e a detentos que trabalham fora da prisão, registros recentes flagraram dois homens fugindo da ala de ressocialização da própria PCE, numa área com segurança reduzida.

 

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Os fugitivos conseguiram pular o muro da penitenciária na manhã do dia 5 de julho. Ao comentar sobre as fugas, o gestor pontuou que o problema está ligado ao “extramuros” e defende a continuidade da atual estratégia de trabalho dos reeducandos.


“Todos que fugiram, o secretário de Segurança coronel Roveri falou sobre isso, são pessoas que estão trabalhando no extramuros. Não houve fugas daqueles que estão dentro das nossas unidades prisionais, que estão em regime fechado. Agora, é lamentável, mas as pessoas são submetidas a esse regime de trabalho. É importante que eles trabalhem”, declarou o governador após a apresentação do balanço dos 6 primeiros meses do programa Tolerância Zero, voltado ao combate às facções criminosas em Mato Grosso, essa semana.


Apesar disso, os vídeos divulgados pelo mostram que, na manhã de sábado, 5 de julho, dois presos conseguiram fugir da Penitenciária Central, a maior do estado, após escaparem da ala de ressocialização e escalarem o muro da unidade. A Polícia Penal, na ocasião, alegou que a área tem nível de segurança inferior por estar separada do setor de segurança máxima, o que fragiliza o argumento de Mendes de que as fugas seriam apenas em ambientes externos à prisão.


“A grande maioria absoluta que está trabalhando não foge. Existe uma técnica que está sendo aplicada bastante eficiente de identificar perfil, período já de cumprimento de pena para que ele possa progredir para esse regime, mas infelizmente algumas pessoas cometem esse crime”, argumentou.


Segundo ele, parte dos fugitivos já foi recapturada e retornou ao regime fechado. Mendes ainda citou o exemplo do Parque Novo Mato Grosso, onde cerca de 40 reeducandos atuam em serviços de jardinagem e manutenção.


“Não vamos abortar essa estratégia porque alguns aproveitam dela e cometem irregularidade. Sempre que há uma falha, nós temos o dever de investigar. Podemos chegar à conclusão que não foi uma falha sistêmica, que foi uma falha pontual ou que não foi uma falha, foi um erro comportamental de alguns indivíduos”, finalizou.

 

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