Governador de MT há 3 décadas tenta voltar ao Paiaguás

"Não abro mão da minha candidatura. Doa a quem doer", declarou o senador Jayme Campos (União) ao ratificar sua pré-candidatura ao governo do Estado. A intenção de disputar o cargo já é mencionada há meses pelo político, mas ele não tem encontrado o respaldo desejado entre seus aliados.

Veterano na esfera política, Jayme já ocupou os cargos de prefeito de Várzea Grande e governador de Mato Grosso, ainda na década de 1990. Atualmente, ele cumpre seu terceiro mandato como senador e garante que seu histórico "fala por si só".

Em um vídeo divulgado em sua rede social, o parlamentar salientou que Mato Grosso é formado por indivíduos batalhadores, que não fogem do trabalho e almejam uma vida mais digna.

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"E é por essas pessoas que quero continuar trabalhando: para gerar mais oportunidades, fortalecer nossa economia, ampliar políticas sociais e garantir que cada mato-grossense tenha orgulho do lugar onde vive", escreveu.

Meses atrás, Jayme estava articulando uma possível candidatura em conjunto com Wellington Fagundes (PL). Contudo, nenhum dos dois possuía o apoio necessário dentro de suas próprias legendas, que demonstravam alinhamento com o vice-governador Otaviano Pivetta.

Após a detenção do ex-presidente Jair Bolsonaro e desentendimentos entre o governador Mauro Mendes (União) e o deputado federal Carlos Bolsonaro, os membros do Partido Liberal (PL) asseguraram que o nome do grupo para concorrer ao Palácio Paiaguás é o de Fagundes, desconsiderando o Republicanos.

Campos, por sua vez, não recebeu o apoio explícito de nenhum grupo, nem mesmo do governador, que pertence ao seu mesmo partido.

"Vamos aguardar o momento certo e vamos à luta para fazer um grande governo, humano e que possa respeitar a população mato-grossense", concluiu o senador.