Grupo liderado por Lúdio apresenta nomes alternativos à disputa majoritária em MT

O Partido dos Trabalhadores (PT) busca solucionar diversas equações para estruturar uma chapa às eleições de 2022. A sigla compõe a federação com o PV e PC do B  e exige estar na “cabeça da chapa” em um projeto de oposição ao governo do Estado.

Nesta quarta-feira (25), lideranças da legenda se reuniram na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apresentar os encaminhamentos em torno de nomes que possam estruturar o palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Mato Grosso.

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“Nós somos de um coletivo que, acredita, que, diante da nossa responsabilidade construída nesses três anos, com um pré-candidato a presidente à frente é legítimo que o PT diga que a cabeça de chapa seja nossa”, disse Reginaldo Araújo, da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e pré-candidato ao governo.

Além de Reginaldo, também figura o nome do professor da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Domingos Sávio da Cunha Garcia, como eventual candidato ao Palácio Paiaguás.

Flávio André

 

Paralelo a isso, o deputado Lúdio Cabral (PT) tenta driblar uma disputa interna dentro da própria legenda para emplacar o projeto do irmão, o agrônomo James Cabral, de Cáceres (217 km de Cuiabá), como candidato ao Senado.

De acordo com o grupo, os nomes dos possíveis candidatos ao governo e Senado serão apresentados aos 138 delegados do PT, que irão avalizar qual seria o melhor quadro para apresentar para a federação. Depois disso o grupo federado deve decidir como vai ficar a chapa.

“Trata-se de convencer um conjunto de delegados soberanos que o PT tem da necessidade de se apresentar um projeto para o governo do Estado e para assegurar um palanque legitimo para o presidente Lula”, disse Lúdio.

Candidatura de atriz pornô
Por falar em possíveis quadros, o nome da atriz o nome atriz pornô Ester Caroline Pessatto, conhecida como “Tigresa Vip” também segue sendo assunto no grupo, mesmo que de forma “forçada” por algumas lideranças.

Tigresa ingressou com uma ação na Justiça após ter sua filiação barrada na legenda, que é presidida pelo deputado Valdir Barranco (PT) em Mato Grosso. 

“Nossa posição é que a filiação dela poderia ter sido acatada pela Executiva Estadual. Não precisaríamos estar vivendo essa situação, esse desgaste agora. Toda pessoa identificada com o PT tem o direito de se filiar ao partido. Isso não precisava acontecer da forma como aconteceu”, acrescentou Lúdio.