EM NOVA YORK 24.09.2019 | 11h07

redacao@gazetadigital.com.br
Assessoria
O governador Mauro Mendes (DEM) defendeu, nesta segunda-feira (23), em Nova York, que o mundo precisa agir de forma mais objetiva na proteção das florestas tropicais, a exemplo da região amazônica.
Em apresentação na Rainforest Alliance, Mendes destacou a importância das parcerias entre governos, sociedade civil e empresas para o desenvolvimento sustentável.
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O chefe do Executivo cobrou um maior comprometimento e efetividade, com compensações financeiras, para a manutenção dos ativos ambientais do Estado. Ele destacou que, atualmente, o estado tem 1 milhão de toneladas de crédito de carbono para ser comercializado com o mundo.
Mato Grosso mantém uma parceria com o programa REM, no qual apenas 2% do que é reduzido do desmatamento é contabilizado em redução de emissões, que é financeiramente compensado.
“É importante saber o papel que as florestas têm e agirmos de maneira mais objetiva para fazer a sua proteção. Nos últimos 10 anos, aquilo que nós recebemos pelos ativos ambientais que nós temos é muito aquém do esforço que nós estamos fazendo. E, acima de tudo, muito aquém do que ainda podemos fazer recuperando muitas áreas que no passado foram devastadas”, destacou.
O governador fez questão de ponderar que o Estado tem 63% da sua extensão territorial preservada. De acordo com Mendes, a legislação brasileira é uma das mais severas do mundo e só permite que novas áreas sejam abertas quando são observadas todas as normas legais.
Mauro Mendes destacou que mesmo nas áreas permitidas há produtores e proprietários de terras que estão dispostos a abrir mão do espaço permitido para desmatamento, desde que sejam compensados por isso.
“Mas, para isso, é necessário que sejam criados mecanismos de compensação, porque no discurso existem muitas pessoas falando sobre isso no mundo inteiro. O que queremos fazer, como cidadãos de um país, cidadãos do mundo, é compartilhar esse esforço com muitas pessoas ao redor de todo o planeta”.
“Estamos em Mato Grosso fazendo aquilo que muitos estão cobrando e muitas regiões do planeta não estão fazendo”, acrescentou.
O governador citou como exemplo o não cumprimento pelo mundo da conversão dos combustíveis fosseis, uma vez que só a preservação das florestas, para ele, “talvez não seja suficiente para que nós possamos atingir os nossos objetivos”.
“Mas a grande contribuição que nós podemos dar ao planeta é preservar os nossos ativos ambientais. Faremos a nossa parte e queremos que os senhores e muitas pessoas ao redor do mundo também o façam”, destacou.
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