incógnita do paiaguás 22.03.2022 | 10h12
allan@gazetadigital.com.br
Mayke Toscano/Secom-MT
Após meses se recusando comentar sobre o processo político de 2022, o governador Mauro Mendes (União) admite já estar articulando discussões em torno de um eventual projeto de reeleição ao governo. Entretanto, a movimentação segue sem muita euforia.
Durante um evento em Várzea Grande nesta segunda-feira (21), o chefe do Executivo comentou sobre o assunto, mas deixou claro que não irá tomar uma decisão para atender interesses políticos de terceiros.
"Já comecei sim a dialogar com a família, estou dialogando com atores políticos e com mais pessoas para eu construir essa decisão. Pode ser que diga: eu não vou ser candidato ou dizer que vou construir um projeto e viabilizar uma candidatura até as eleições", ponderou.
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Desde o ano passado, o governador vem dizendo que só tomaria uma decisão em abril. Contudo, nos últimos dias, o discurso tem mudado e agora o chefe do Paiaguás sinaliza dar uma resposta apenas nas convenções partidárias, que acontecem de 20 de julho a 5 de agosto.
Em 2016 o chefe do Executivo adotou uma postura semelhante. Contudo, abriu mão de disputar um segundo mandato na Prefeitura de Cuiabá às vésperas do prazo final para o registro de candidaturas.
Para este ano, os aliados aguardam uma resposta diferente. Uma decisão mais firme é esperado principalmente por nomes como o do senador Wellington Fagundes (PL) e o deputado federal Neri Geller (PP). Ambos são adversários na disputa ao Senado e almejam o apoio do gestor.
Apesar das movimentações políticas girarem em torno do Palácio Paiaguás, Mendes deixa claro que não tem pressa. "Eu não sou obrigado a decidir na hora que as pessoas querem que eu decida. Principalmente porque eles estão olhando o interesse deles. Se eles estão olhando o interesse deles, é legítimo que eu olhe também o meu, e o meu está em primeiro lugar, que é o interesse da população de Mato Grosso. Gradativamente eu estou trazendo a agenda eleitoral para o meu dia a dia e vamos conversando sobre isso”.
Saída do União Brasil
Ao comentar sobre as insatisfações de seus correligionários dentro do União Brasil, Mendes negou o interesse em deixar o partido. O gestor também negou a existência de uma crise partidária diante da possibilidade de lideranças abandonaram a legenda.
"Essa probabilidade é zero, estou muito tranquilo para construir essas alternativas dentro do meu partido. Não existe crise e cada um é livre para fazer o que quiser", finalizou.
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