embate 14.01.2020 | 12h14

pablo@gazetadigital.com.br
Mayke Toscano/Secom-MT
O governador Mauro Mendes (DEM) descartou seguir a sugestão do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), de que os governadores reduzissem o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível, para amenizar o aumento no preço.
"Depende do PIS e Confins. Acho que a gente administra pelos exemplos. Então se o presidente der o exemplo, baixando primeiro o PIS e o Confins, ai ele ganha força para cobrar os governadores a reduzirem o ICMS.Ele tem um imposto importante que incide sobre a gasolina, então se ele abaixar ele ganha força", disse o governador mato-grossense.
A resposta de Mendes é por conta das declarações do presidente na semana passada, após alta no preço do petróleo por conta da tensão entre os Estados Unidos e o Irã. "Como reduzir o preço dos combustíveis? Quase 1/3 do produto final é ICMS. Boa (sic) dia a todos!", escreveu em suas redes sociais.
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Bolsonaro já havia dito que não iria interferir no preço do combustível, logo após o início da crise entre os EUA e o Irã.
ICMS
O governador Mauro Mendes também voltou a negar que aumentou impostos em Mato Grosso. Segundo o chefe do Palácio Paiaguás, houve redução de incentivos fiscais para algumas cadeias produtivas.
"Houve apenas uma redução de incentivo fiscal. Nós estamos reduzindo incentivos fiscais dado ao comércio em esquema já denunciado por um ex-governador [Silval Barbosa]. Então eu não vou manter incentivo fiscal que foi comercializado para determinados setores”, disse nesta segunda-feira (13).
Mendes também disse para a população não cai no que chamou de "joguinho" por parte de dos empresários em aumentar os preços. “Há sempre uma forma das pessoas questionarem e espernearem, agora, o mercado se autorregula, mas o Governo tem seus órgãos de controle, qualquer abuso o Procon serão ser acionados”, afirmou.
Apesar de dizer que reduziu incentivos fiscais, o benefício para 2020 é de R$ 6,3 bilhões, o que represente quase um terço do orçamento do Estado com previsão de R$ 20,3 bilhões.
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