após suspeita de superfaturamento 22.12.2025 | 17h05

redacao@gazetadigital.com.br
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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) arquivou a investigação contra o ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo, o Maninho (União), que apurava supostas irregularidades na compra de um imóvel urbano pela Prefeitura de Colíder (694 km de Cuiabá). Segundo a decisão, a gestão conseguiu comprovar que pagou R$ 1,75 milhão por uma área avaliada em mais de R$ 2,2 milhões, o que representou uma economia de quase meio milhão de reais aos cofres públicos.
A apuração foi conduzida pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) e tinha como foco a desapropriação de um terreno destinado à construção de um conjunto habitacional. A suspeita inicial apontava para possível superfaturamento na negociação, hipótese que não se confirmou ao longo da análise técnica e documental.
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Com base nos laudos e documentos reunidos, o MPMT concluiu que o valor pago pelo município estava abaixo do preço de mercado do imóvel. A diferença entre a avaliação atualizada e o montante desembolsado pela prefeitura reforçou o entendimento de que a transação foi vantajosa para o erário e ocorreu dentro dos parâmetros legais.
Segundo o Ministério Público, o procedimento seguiu todos os ritos previstos, com análise criteriosa dos atos administrativos envolvidos. A decisão de arquivamento reconhece a regularidade do processo de desapropriação e afasta definitivamente qualquer indício de irregularidade na condução do caso.
Em manifestação após o encerramento da investigação, o ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo afirmou que a decisão confirma a lisura de sua gestão. “Agradeço primeiramente a Deus e à Justiça dos homens, que com serenidade e competência esclareceram a verdade dos fatos. Sempre confiei que a regularidade de nossos atos seria comprovada. Fico com a consciência tranquila de que sempre trabalhamos com honestidade e pelo bem da população de Colíder”, declarou.
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