Funcionários protestam 07.06.2019 | 17h16
thalyta@gazetadigital.com.br
João Vieira
A novela sobre o pagamento dos salários atrasados dos funcionários da Santa Casa de Misericórdia continua sem resolução. Em uma audiência de negociação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) realizada na tarde de sexta-feira (07), o governo voltou a fazer a proposta adiantar algumas parcelas da indenização pelo uso do prédio e equipamentos do hospital, porém, como o acordo não foi homologado pelo Ministério Público do Estado (MPE) o pagamento não pode ser realizado.
Na proposta do governo, uma parcela de R$ 5 milhões seria paga em 24 de junho, para ser somada aos R$ 3,5 milhões prometidos pela Assembleia Legislativa (AL), para que fossem pagos os primeiros salários. Depois, o Estado pagaria mais 4 parcelas de R$ 1,1 milhão.
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Presente na reunião, o médico e deputado estadual Lúdio Cabral (PT), explicou o motivo para a não resolução do problema. “O juiz não homologou o acordo porque ainda aguarda um aval do Ministério Público Estadual sobre esse repasse de recursos do Estado. Foi marcada uma nova audiência para o dia 19 de junho e até lá a expectativa é que esse aval do Ministério Público seja formalizado”.
Sem resposta sobre quando receberão os 8 salários atrasados, os funcionários da Santa Casa, que já tiveram os contratos rescindidos após a requisição administrativa do governo, fizeram uma caminhada de protesto do TRT até o Palácio Paiaguás.
“Funcionários saíram mais do que frustrados revoltados com o resultado da audiência porque tinha uma expectativa de que de que isso se resolvesse rapidamente”, afirma Lúdio.
Caso o acordo seja homologado pelo MPE, a expectativa é que o Estado faça o depósito em 24 de junho para que os funcionários comecem a receber os atrasados.
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Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
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