Base aliada 12.02.2019 | 15h36
thalyta@gazetadigital.com.br
João Vieira
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa (AL) para apurar a sonegação e os incentivos fiscais no estado ainda nem foi aberta, mas o assunto já rende polêmicas. O líder do governo na AL, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), afirma que uma nova CPI traz insegurança para a classe empresarial.
"O problema é que cada vez mais que a Assembleia cria um mecanismo para investigar, deixa inseguro qualquer empresário e quem quer vir para o estado de Mato Grosso e precisa de incentivo para vir para cá”, explica Dal Bosco.
Sobre os boatos de haveria pressão do Poder Executivo para que os deputados da base aliada retirassem suas assinaturas do requerimento da CPI, o deputado nega que o governo tenha tomado essa atitude.
“Ninguém está orientando para que tire assinatura. O que está sendo conversando, que alguns deputados sabem, o próprio autor da CPI participou da CPI passada, e qual foi o resultado?”, questiona o parlamentar.
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Além da falta de resultados, Dilmar enfatiza que o novo governo tem divulgado os dados sobre incentivos fiscais e sonegação. “O Estado deixa tudo transparente, o governo assumiu agora, tem um mês. Pode fazer requerimento, tudo é informado, traz para cá, informa. O Estado está fazendo trabalho em cima disso daí. Tanto que já pegou alguns setores e está tributando diferente”.
Idealizador da nova CPI e membro da Comissão que investigou a sonegação em 2016 e 2017, Wilson Santos (PSDB) confirma o número de assinaturas para o requerimento que será apresentado na sessão desta terça-feira (12).
“Tenho 10 assinaturas, se tirar duas ainda segura, mas acho q não cai de 8. Tenho 8 seguro que não mudam em hipótese nenhuma. Vou apresentar no plenário, conforme manda o regimento”, afirma Wilson.
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Aldo - 12/02/2019
Será mesmo que traz insegurança jurídica! Ou vão descobrir a sujeira que existe e os esquemas dos empresários para sonegar impostos. Investigação já! Ninguém deve ser poupado, se é honesto não precisa ter medo.
CHIRRÃO - 12/02/2019
Ai os coitados dos servidores têem que ficar sem receber por causa dos bilhões em RENUNCIA, quem paga a conta são os POBRES.
2 comentários