athena 31.10.2024 | 18h55

jessica@gazetadigital.com.br
Reprodução
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), nomeou Giovani Valar Koch para o cargo de Gestão, Direção e Assessoramento de Coordenador Especial de Assuntos Institucionais, Símbolo. A medida foi publicada na Gazeta Municipal que circulou nesta quinta-feira (31).
O nomeado é servidor afastado por decisão judicial devido à investigação de envolvimento em esquema apurado na Operação Athena, deflagrada em 17 de setembro deste ano. Na época, ele era diretor-geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) e teve o passaporte recolhido para evitar fuga do país.
A ação policial mirava esquema em contrato da Saúde a empresa Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática Ltda. para monitoramento de acesso às repartições. A empresa Lume Divinum teria recebido mais de R$ 2,6 milhões da ECSP apenas em 2022. O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) informou que não foram localizados registros do procedimento licitatório aplicado à contratação, e do contrato celebrado. Giovani é acusado de autorizar pagamentos indevidos à empresa.
Conforme o diário oficial do município, Giovani foi afastado no dia 17 de setembro das funções. Já no dia 24 deste mês, foi publicado o ato do prefeito para “exonerar do afastamento, Giovani Valar Koch, do cargo de Gestão, Direção e Assessoramento de Diretor Geral, Símbolo CGDA 1, na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, a partir de 24/10/2024”. Agora saiu a nomeação do funcionário público.
A operação
Ao todo, foram 16 mandados de busca e apreensão, assim como sequestro de bens e afastamento de função pública de 5 servidores e também do atual diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, Giovani Koch.
Além das buscas por equipamentos eletrônicos e documentos relacionados aos crimes, foi determinado o sequestro de imóveis, veículos, o bloqueio de bens e valores no valor de mais de R$ 3,950 milhões.
Entre os alvos estão Gilmar de Souza Cardoso, ex-secretário adjunto de Gestão na Saúde de Cuiabá; Célio Rodrigues da Silva, ex-secretário de Saúde; Paulo Sérgio Barbosa Rós, ex-secretário-adjunto de Atenção Hospitalar; Eduardo Pereira Vasconcelos, ex-diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública; Vinicus Gatto Cabalcantr Oliveira, ex-diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública; Juarez Silveira Samaniego, presidente do Crea e atual secretário de Meio Ambiente; Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva; Lauro José da Mata; Selberty Artênio Curinga e Rosana Lídia de Queiroz.
O esquema investigado teria ocorrido entre os anos de 2021 e 2024.
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