'dois pesos e duas medidas' 18.07.2025 | 11h50
redacao@gazetadigital.com.br
Fred Moraes
O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) e a prefeita de Várzea Grande Flávia Moretti (PL) rechaçaram a operação da Polícia Federal, que teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As criticam ocorreram durante a cerimônia de assinatura das ordens de serviço para duplicação e melhorias da BR-163, entre Várzea Grande e Jangada, na manhã desta sexta-feira (18).
Em entrevista à imprensa, Abilio classificou a operação como mais um capítulo de uma perseguição política. Segundo ele, caso a ofensiva tenha relação com as declarações e a taxação imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil, isso reforça ainda mais o caráter político das decisões judiciais.
“É mais uma perseguição política. Se for motivado pelo posicionamento de Trump, isso demonstra mais ainda que as ações não são via processual e sim político. É uma perseguição, que vai trazer perseguições ao nosso país por retaliações internacionais. Isso só aumenta a instabilidade política no país, a tensão no Congresso Nacional, aumenta a insegurança jurídica e vai trazer reflexos na economia”, avaliou.
Leia também - Ananias aponta 'perseguição exagero' do STF após operação da PF contra Bolsonaro
Jair Bolsonaro foi alvo de mais uma operação da Polícia Federal na manhã desta sexta. Conforme decisão assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente confessou, de forma “consciente e voluntária”, tentativa de extorsão contra a Justiça brasileira. A ação também aponta que ele atuou junto ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para interferir em investigações em curso na Corte.
Por determinação do STF, Bolsonaro está obrigado a usar tornozeleira eletrônica, não pode deixar sua residência durante o período noturno, está proibido de utilizar redes sociais, de manter contato com embaixadas e de se comunicar com outros réus ou investigados.
Diante disso, a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), repudiou a decisão. A gestora, que também é advogada, classificou a atuação do Poder Judiciário como parcial e defendeu mudanças no cenário político brasileiro a partir das eleições de 2026.
“É salutar o que a gente está vivendo em nosso país na Justiça. São dois pesos e duas medidas. O Poder Judiciário hoje está tomando conta dos poderes, interferindo, inclusive, na atuação de outros poderes. É com muita tristeza. Temos que mudar a nossa história em 2026, e faz parte dessa mudança o povo fazer essa mudança necessária”, afirmou.
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Claure santos - 18/07/2025
Atenção cabeça de ovo e essa outra de vg cuidado falar merda.o XANDAO vem atras
Ronail Arruda Sampaio - 18/07/2025
Bora XANDÃO boda pra torar boda na cadeia pra cima cadeia ainda é pouco
2 comentários