PROBLEMA CRÔNICO 26.04.2024 | 07h00
pablo@gazetadigital.com.br
Tony Ribeiro/TCE-MT
Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), Sérgio Ricardo, descartou a possibilidade de uma nova intervenção na Saúde de Cuiabá por conta do agravamento da crise no setor nas últimas semanas.
“Uma nova intervenção não resolve nada, não vai resolver e não é mais isso. A atual gestão tem mais 8 meses de atuação. O Tribunal de Contas está trabalhando para ajudar até o dia 31 de dezembro, ajudar com várias ações", disse o conselheiro na quinta-feira (25).
Para ele, apesar da necessidade de se investir mais e cuidar melhor da área na Capital, uma intervenção não resolveria o problema, já que em janeiro, uma nova administração assumirá.
"Já implementamos uma Mesa Técnica que vai discutir os encaminhamentos. A prefeitura tem dívida e tem que pagar. Não se pode permitir nenhuma greve no HMC nem no São Benedito, na alta complexidade”, completou.
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A declaração vai ao oposto do que presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), pensa. O parlamentar solicitou uma nova reunião entre os Poderes e os órgãos de controle para discutir a Saúde cuiabana.
“Temos que discutir e, se não achar solução, pode até culminar em uma nova intervenção, mas primeiro o diálogo”, disse.
A declaração de Botelho causou a ira do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que o criticou em redes sociais e afirmou que seria um discurso eleitoreiro por conta da disputa deste ano, no qual o deputado é pré-candidato pelo União Brasil.
A discussão sobre uma nova intervenção ocorre após inúmeras reclamações da população por falta de médicos nas UPAs e as ameaças de greve por parte dos profissionais da Saúde. O caso ainda ganhou destaque após o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ter notificado o prefeito para efetuar o repasse de R$ 15,5 milhões para a Saúde da Capital em até 5 dias, já que não estaria cumprindo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado quando reassumiu a pasta.
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Benedito da costa - 26/04/2024
A pergunta é: o TCE tem poder de intervenção? Ali não é um orgão fiscalizador das contas publicas?
colibri - 26/04/2024
A função d TCE e fiscalizar a aplicação do recurso publico e nao dar pitaco na administração faz tudo isso querendo aparecer
Nascimento - 26/04/2024
Independente de quem serão os novos administradores é de se pensar que após a posse serão necessário ter conhecimento da real situação e isto vai demorar pelo menos uns 03 meses. Após isto entraria na fase de implantação que se tiver as verbas necessárias disponíveis demoraria mais uns 03 meses pelo menos, assim se estamos falando em melhora, considerando que estamos no final de abril restando ainda 08 meses de 2024 mais pelo menos 06 meses de 2025, o caos ainda vai durar e bastante.
3 comentários