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fim da linha 15.04.2020 | 12h39

Senado oficializa cassação do mandato de Selma Arruda e Fávaro deve assumir vaga

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Chico Ferreira

Chico Ferreira

A Mesa Diretora do Senado decretou oficialmente a perda de mandato de Selma Arruda (PODE), cassada pela Justiça Eleitoral de Mato Grosso por caixa 2 e abuso de poder econômico. Com isso, o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) deverá assumir a vaga temporariamente por conta de uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Durante a reunião, a maioria dos membros da Mesa Diretora seguiu o entendimento do relator do caso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que votou pelo cumprimento da cassação determinada pela Justiça Eleitoral do Estado e confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro do ano passado.

 

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Apenas o senador Lasier Martins (Podemos-RS), correligionário de Selma, votou contra a perda de mandato. Agora o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciará a perda do mandato ainda durante a sessão plenária desta quarta-feira (15).

 

Após o anuncio,  caberá a Mesa marcar a data para a posse temporária de Fávaro, por conta da liminar dada pelo presidente do STF, Dias Toffoli, que atendeu o pedido do governador Mauro Mendes (DEM), sob justificativa de que a paridade entre os Estados fiaria comprometida. Fávaro deve ser comunicado nesta quinta-feira (16) da sua posse. 

 

De acordo com a liminar, Fávaro deve permanecer no cargo até a conclusão da eleição suplementar para a vaga. No entanto, a eleição que ocorreria no dia 26 de abril foi adiada por conta da pandemia do novo coronavírus, sem data para realização. Alguns defende que o pleito suplementar ocorra em outubro junto com as eleições municipais. No entanto, a Justiça Eleitoral também não descarta adiá-la. Com isso Fávaro deverá ganhar um bom tempo de mandato.  

 

A juíza aposentada Selma Arruda (Podemos) e seus suplentes, Gilberto Possamai (PSL) e Clérie Fabiana (PSL), foram cassados em decisão de dezembro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), por 6 votos a 1.  

 

A corte concluiu que houve abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos durante a campanha de 2018, e manteve a decisão do TRE de Mato Grosso que já havia decretado a perda do mandato em abril de 2019.

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Comentários

JOAO GUEDES BRAZ - 15/04/2020

A Senadora sofreu um duro golpe, foi cassada por unanimidade por corrupção durante a fase de campanha das eleições. O Povo de Mato Grosso sofre outro duro Golpe, Fávaro vai tomar posse sem ser eleito, e o pior, vai tomar posse depois que também por unanimidade a Justiça dizer não ao terceiro colocado. O Supremo na cara duro de forma imoral passando por cima de tudo e de todos, depois dizem que corrupção era só com os Governos do PT.

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