Suplente de Fávaro, apoiadora de Bolsonaro nega 'picuinha' com presidente Lula

Suplente do senador Carlos Fávaro (PSD), Margareth Buzetti (Progressistas) disse que, caso assuma como senadora por Mato Grosso, não será oposição ao governo Lula se os projetos apresentados forem bons para o Brasil e para o setor produtivo. Defensora ferrenha de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, Buzetti disse que à época foi o que acreditou ser o melhor para o país, mas garantiu que não “vota por pessoas”.

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O senador Carlos Fávaro é cotado para assumir o Ministério da Agricultura na próxima gestão de Lula na presidência. Um dos empecilhos, no entanto, é a situação de Margareth Buzetti. Caso Fávaro se torne ministro, Buzetti assumirá sua vaga no Senado, o que preocupa o presidente eleito já que a suplente apoiou Bolsonaro.

O ex-governador Blairo Maggi estaria atuando para resolver a situação de Margareth e a intenção é que ela se filie a algum partido que forme aliança com Lula. A suplente disse que já se encontrou informalmente com o presidente nacional do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab, que lhe convidou para o partido, mas ela ainda está avaliando. Ela afirmou que caso assuma como senadora sua atuação será pelos interesses do setor produtivo.

“Olha, se eu for senadora eu vou ter que ser [pelo] Brasil, Mato Grosso e setor produtivo. Tudo que for bom para o país, para o Mato Grosso, para o setor produtivo, eu voto junto com qualquer governo”, disse.

Buzetti ainda garantiu que, no Senado, não causará “picuinhas” com o governo Lula, apesar de ter defendido Bolsonaro, e que não será oposição se não houver fundamento.

“Eu na época fiz uma opção né? [...] no momento eu achava que era melhor Bolsonaro, mas você não pode ser oposição por oposição de nenhum governo, você tem que ser responsável, se o projeto é bom por que é que você vai votar contra? Eu voto em projetos e não em pessoas e partidos”.