facções no legislativo 27.01.2025 | 14h48
redacao@gazetadigital.com.br
Câmara de Cuiabá
Em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real FM (98.3), na última semana, a presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), concordou que o vereador Rafael Ranalli (PL) se excedeu ao afirmar que sabia que alguns vereadores teriam ligação com facções criminosas. O parlamentar retrocedeu em sua fala e a vereadora pontuou que para “trazer uma discussão à tona tem que ter provas”.
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Logo após o fim das eleições, Rafael Ranalli mencionou que cerca de 4 ou 5 vereadores foram eleitos com o apoio direto do Comando Vermelho, seja por financiamento de campanha ou intimidação da população. Segundo ele, moradores de alguns bairros eram forçados a colocar adesivos de campanha, votar em candidatos específicos e comparecer a reuniões sob ameaça de agressões.
Contudo, após ser empossado no cargo de vereador, Ranalli disse que “se sentiu revoltado de ver como as facções estão tentando interferir na política” e que “talvez eu tenha extrapolado na fala”. Ele acabou não divulgando os nomes que anteriormente disse que tinha conhecimento.
A vereadora Paula Calil destacou que esta suposta interferência de facções criminosas nas eleições é uma questão para investigação da polícia, que ela como presidente não tem conhecimento de nada. Ao Tribuna a parlamentar concordou que Ranalli se excedeu.
“É um assunto muito sério de falar. Pra você se posicionar, trazer uma discussão à tona tem que ter provas. E, assim, eu não sei de nada, não sei do nome de ninguém, eu não posso colocar nenhuma opinião sobre isso porque eu realmente não sei do que se trata (...). Então essa é uma questão que o vereador Ranalli é quem vai conduzir, porque eu realmente não sei”.
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