TRE notifica Selma para saber se ministro de Bolsonaro será ouvido como testemunha

O desembargador Pedro Sakamoto, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), deu 3 dias de prazo para que a defesa da senadora eleita, Selma Arruda (PSL), seu 1º suplente, Gilberto Possamai (PSL) e a 2ª suplente, Cleire Mendes (PSL), apresentem suas razões para que o futuro ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebiano Rocha, seja ouvido como testemunha na Investigação Judicial Eleitoral que examina suposto caixa 2 na campanha de Selma.

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A juíza aposentada ainda coloca como testemunha o publicitário Nelson Biondi, Gilberto Moacir Cattani e Sandrat Martins. Sakamoto também determinou que o advogado de Selma Arruda tenha acesso aos dados contidos na mídia digital do processo para que em 5 dias se manifeste.

Já em relação ao pedido do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), que solicitava o depoimento do ex-prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato e os demais documentos sobre uma possível irregularidade na aposentadoria de Selma, o magistrado decidiu rejeitar.

"É facultado aos próprios requerentes promover essa postulação nos órgãos competentes, caso pretendam que seja apurada eventual prática de infração disciplinar por parte da representada Selma Rosane Santos Arruda, na qualidade de então magistrada do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso", diz trecho do seu despacho proferido no dia 11 de dezembro.

Selma Arruda (PSL) é investigada por conta da contratação da Agência Genius no valor de R$ 1,8 milhão. Ela é acusados de ter praticado caixa 2 e abuso de poder econômico durante a pré-campanha.

A juíza aposentada nega as acusações e diz que o contrato com a Genius só foi para “promoção pessoal e auxílio nas palestras que realizou em Mato Grosso”.

A referida ação foi proposta pelo candidato derrotado ao Senado, Sebastião Carlos (Rede) e reforçada com outra do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) também contra Selma Arruda.