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ESCÂNDALOS NA saúde 09.03.2023 | 13h30

Vereador afirma que é preciso 'parar sangria' e espera TJ

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JOãO VIEIRA

JOãO VIEIRA

Durante sessão da Câmara Municipal de Cuiabá, desta quinta-feira (9), vereadores usaram a tribuna para falar sobre a última operação da Polícia Civil que teve como alvo servidores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O vereador Felipe Corrêa (Cidadania) citou que esta é a 12ª operação policial na gestão Emanuel Pinheiro (MDB) e Dilemário Alencar (Podemos) pediu a renúncia do prefeito.

 

Leia também - Dois são presos e 3 afastados em nova fase de operação na Saúde

 

O primeiro a falar sobre o caso foi Dilemário Alencar. Ele iniciou pedindo arquivamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar os atos do Gabinete de Intervenção na SMS pois a Casa de Leis “está passando vergonha”. Em seguida disse que o que deve ser investigado são os problemas na saúde, que motivaram as operações policiais, e pediu a renúncia do prefeito.

 

“Já chegou no limite [...] está na hora do prefeito Emanuel Pinheiro renunciar o cargo, Cuiabá tem que parar com essa sangria, toda hora uma operação policial. Hoje à tarde vai ser julgado novamente pelo Órgão Especial do TJ a questão da intervenção, eu espero que volte, não que vá resolver todos os problemas, mas não dá mais gente [...] se o prefeito Emanuel Pinheiro não renunciar esta Casa de Leis tem que colocar ele pra correr da Prefeitura de Cuiabá”.

 

O vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania) disse que a fala de Dilemário foi “politiqueira” e “equivocada”, explicando que a CPI está suspensa apenas em respeito ao pedido do Ministério Público, até que haja decisão da Justiça. O procurador-geral do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), Deosdete Cruz, pediu a suspensão da CPI argumentando que a Câmara não tem legitimidade de investigar atos do Estado.

 

“Vamos respeitar aqui o espaço dos vereadores que queiram abrir CPI para investigar aquilo que tem direito”, disse Rodrigo.

 

Em sua fala o vereador Luis Cláudio (Progressistas) defendeu que tem que ser apurado tudo e todos, porém disse que “ninguém tem compromisso pelas coisas erradas [dos outros], que cada um responda por seu CPF [...] doa a quem doer, que pague quem cometeu os seus erros”.

 

Ao comentar o caso o vereador Fellipe Corrêa afirmou que esta já é a 12ª operação policial contra a gestão de Emanuel Pinheiro, mas disse que não há perseguição já que as operações não são só da Polícia Civil, mas também da Polícia Federal e Ministério Público.

 

"A justiça é cega por isso ela é vendada, ela não persegue, por mais que o prefeito Emanuel Pinheiro goste de criar teorias da conspiração [...] para deixar claro que não há perseguição e sim a Justiça cumprindo seu papel, coisa que nós vereadores deveríamos estar fazendo também [...] não dá pra falar em perseguição, isso é providência diante de tanta coisa errada”.

 

O vereador Eduardo Magalhães disse que o servidor que foi preso na operação, Eduardo Pereira Vasconcelos, chegou a ser demitido durante o período de intervenção, mas quando a Prefeitura retomou a gestão da SMS ele foi reconduzido ao cargo. Ele também negou que exista perseguição ao prefeito e segundo ele que crê nisso “não enxerga a realidade  que esta aí nua e crua”.

 

Já a vereadora Maysa Leão (Republicanos) disse que este assunto é recorrente nas sessões da Câmara porque são as reclamações que mais chegam aos gabinetes. Ele lamentou a operação e disse esperar que a intervenção seja retomada.

 

“Não é um momento sereno para a cidade de Cuiabá [...]concordo com o que a desembargadora Maria Erotides falou, que a cada dia que a intervenção não acontece, que a saúde esta do jeito que está, nós estamos falando de vidas [...] esse não é o momento ideal, não é o cenário ideal, mas o remédio amargo existe para curar doenças fortes, que esse remédio seja tomado”.

 

Outra opositora do prefeito Emanuel Pinheiro na Câmara, a vereadora Michelly Alencar citou vários casos de pacientes sem atendimento adequado nas unidades de saúde da capital e criticou a postura da Prefeitura em lidar com o problema. “Como vamos resolver um caos desse se hoje nem se admite que existe caos na saúde”.  

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