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parlamento investigado 02.01.2025 | 08h05

Vereador foi preso por ligação com o Comando Vermelho

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Chico Ferreira

Chico Ferreira

O ano de 2024 em Mato Grosso foi marcado pela confirmação da participação do crime organizado nas eleições, já que antes o assunto era tratado como "suposição’. Em vereador de Cuiabá foi preso e denunciado sob acusação de ligações com o Comando Vermelho (CV).  

 

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Antes da prisão do vereador afastado Paulo Henrique (MDB) e da confirmação do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) em investigar 20 candidaturas em Mato Grosso, o que se tinha era denúncia do deputado estadual Wilson Santos (PSD), que disse ter sido impedido de fazer campanha em um bairro de Cuiabá nas eleições em 2022, e da prisão do vereador de Jânio Calixto em 2019 por ligação por tráfico de drogas.  

 

A revelação da ligação de políticos com o Comando Vermelho surgiu durante a investigação da Operação Ragnatela da Polícia Federal, que desarticulou um esquema de liberação e licenças em casas de show em eventos promovido pela facção criminosa. O vereador Paulo Henrique foi alvo de busca e apreensão e teve o celular apreendido pela PF. Ele seria o mediador entre a facção e agentes públicos para liberar alvarás para os shows. Em troca recebia vantagens financeiras.  

 

A ligação de vereador com o CV era através dos ex-servidores Rodrigo Leal, o empresário e dono do Dallas Bar Wilian Aparecido da Costa Pereira; e o promotor de eventos Elzyo Jardel Xavier Pires. Esses dois últimos estavam lotados no gabinete do vereador, e tentava influência em liberação de licenças junto a Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil de Cuiabá (Sorp).

 

Já no dia 20 de setembro de 2024, Paulo Henrique foi preso pela PF durante a 2ª fase da operação Ragnatela, denominada Pubblicare. Já no dia 13 de novembro passado, o juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, recebeu a denúncia contra o vereador de Cuiabá Paulo Henrique (MDB), que se tornou réu por suspeitas de compor uma organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.  

 

O parlamentar, que está afastado do cargo por decisão judicial, não conseguiu se reeleger, e atualmente responde a um processo e cassação na Câmara de Cuiabá. Contudo, a tendência é que o caso seja arquivado por excesso de prazo. 

 

Já o Gaeco segue investigando 20 candidatos a vereador por terem suas campanhas eleitorais supostamente financiadas pelo Comando Vermelho (CV) em ao menos oito cidades de Mato Grosso. A apuração aponta para uma tentativa de influenciar o processo eleitoral no estado. O investimento seria repassado em dinheiro vivo aos candidatos, selecionados por lideranças da facção em bairros, regiões e pequenas cidades.

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